O curso Vanguardas, arte pop, contracultura lançará um olhar crítico sobre revoluções formais e enfrentamentos do status quo levados a cabo em diferentes momentos da arte, da música e da literatura. Grandes especialistas abordarão criadores e movimentos europeus, norte-americanos e brasileiros, em aulas seguidas por filmes em exibições abertas também ao público em geral.
Vagas esgotadas.
R$300 (inteira) e R$150 (meia).
Estudantes, professores e maiores de 60 anos têm 50% de desconto em todos os cursos, mediante apresentação de documento comprobatório no dia do evento.
O IMS emite nota fiscal mensalmente referente aos valores das inscrições pagas naquele mês. Caso deseje a nota em seu nome, é imprescindível solicitar através do e-mail [email protected] no ato da inscrição, encaminhando o comprovante e informando nome e endereço completos e CPF. Alertamos que não será possível a emissão posterior ao mês de referência da inscrição.
Dia 18 de setembro
Aula 1 | 14h30 às 16h
Vanguardas
Com Paulo da Costa e Silva
Paulo da Costa e Silva é professor de estética da UFRJ. Colaborou na coluna “Questões musicais” da revista Piauí. Dirigiu a Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles, para onde produziu, entre outros, o documentário radiofônico Tim tim por tim tim: a música de João Gilberto. Publicou o livro A tábua de Esmeralda: e a pequena renascença de Jorge Ben.
Aula 2 | 16h30 às 18h
Lygia Clark
Com Paulo Sérgio Duarte
Paulo Sérgio Duarte é crítico, professor de história da arte e pesquisador da Universidade Candido Mendes. Realizou, no período em que foi diretor geral do Paço Imperial, a exposição Lygia Clark e Hélio Oiticica. Publicou diversos livros, artigos e ensaios sobre arte moderna e contemporânea.
Cinema | 19h
Filme Manifesto, de Julian Rosefeldt (Alemanha | 2015, 95’)
Comentário: Pedro Duarte
Pedro Duarte é professor de arte e filosofia da PUC-Rio. Tem pesquisas nos campos da estética, da filosofia contemporânea, da cultura brasileira e da história da filosofia. É autor dos livros A palavra modernista: vanguarda e manifesto e Tropicália, para a coleção “O livro do disco”.
Sobre o filme Manifesto
Os históricos manifestos de arte podem ser aplicados à sociedade contemporânea? É o que Julian Rosefeldt e Cate Blanchett tentam responder ao explorar os componentes performáticos e o significado político de declarações estéticas e políticas do século XX, que vão dos futuristas e dadaístas à Pop Art, passando por Fluxus, Dogma 95 e Jim Jarmusch.
Manifesto foi originalmente concebida pelo artista Julian Rosefeldt como uma instalação multicanal composta por vídeos feitos a partir de colagem de 60 textos que marcaram uma ruptura com a tradição. A versão longa-metragem de 95 minutos teve sua estreia no Festival de Sundance, em 2017.
Dia 19 de setembro
Aula 1 | 14h30 às 16h
Arte pop no Brasil?
Com João Bandeira
João Bandeira é poeta e crítico de arte. Dirigiu o programa de exposições do Centro Maria Antonia da USP (2005 a 2016). Foi curador de exposições de Evgen Bavcar, David Batchelor, Nuno Ramos, Cildo Meireles e Lina Bo Bardi, entre outros. Suas curadorias mais recentes são as exposições Decupagem – Iole de Freitas e Entre Construção e Apropriação – Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman nos anos 60.
Aula 2 | 16h30 às 18h
Poesia, artes plásticas e canção
Com Adriana Calcanhotto
Adriana Calcanhotto é cantora e compositora. Parceira de poetas como Antonio Cicero e Waly Salomão. Ganhou dois prêmios Grammy Latino. Organizou o livro É agora como nunca: Antologia incompleta da poesia contemporânea brasileira. Desde 2015 é embaixadora da Universidade de Coimbra, onde dá aulas.
Cinema | 19h
Filme Tropicália, de Marcelo Machado (Brasil | 2011, 87’)
Com Pérola Mathias
Pérola Mathias é socióloga, pesquisadora e crítica musical. Entre seus temas de reflexão estão o tropicalismo, a relação entre obra e crítica na trajetória artística de Arto Lindsay, música de ruído e artes visuais e canção brasileira contemporânea. Colaborou em publicações como a revista Bravo! e a coluna “Questões musicais” da revista Piauí.
Sobre o filme Tropicália
Uma visão contemporânea sobre a Tropicália, movimento que teve seu apogeu no final dos anos 1960 na efervescente cena musical polarizada pelos festivais da televisão na época, reveladores dos novos talentos que confrontavam tanto os padrões culturais quanto o cenário repressivo da ditadura militar recém-instalada. O documentário intercala raros materiais de arquivo, especialmente recuperados para a produção, com encontros entre personagens emblemáticos como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes e Tom Zé.
Dia 20 de setembro
Aula 1 | 14h30 às 16h
Contracultura
Com Fred Coelho
Frederico Coelho é historiador, ensaísta, pesquisador e professor da faculdade de letras da PUC-Rio. É autor dos livros Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado e Livro ou livro-me: os escritos babilônicos de Hélio Oiticica. Também colaborou com o catálogo Poesia marginal, produzido pelo Instituto Moreira Salles.
Aula 2 | 16h30 às 18h
Punk
Com Arthur Dapieve
Arthur Dapieve é jornalista, escritor, professor de jornalismo da PUC-Rio. Trabalhou como editor em veículos como Jornal do Brasil e revista Veja Rio. Publicou, entre outros livros, BRock: o rock brasileiro dos anos 1980. Ganhou o prêmio Oceanos em 2016 com o livro Maracanazo e outras histórias. É colunista do jornal O Globo.
Cinema | 19h
Filme: Adeus à linguagem, de Jean-Luc Godard (Adieu au langage | França | 2014, 70’ – exibição em 3D)
Comentário: Luiz Camillo Osório
Luiz Camillo Osorio é professor de filosofia da PUC-Rio e curador do Instituto PIPA. Entre 2009 e 2015 foi curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2015, foi o responsável pelo pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza, e também fez a curadoria do 35º Panorama da arte brasileira no MAM-SP.
Sobre o filme Adeus à linguagem
a ideia é simples
uma mulher casada conhece um homem solteiro
eles amam, eles discutem, punhos ao vento
um cachorro vaga entre a cidade e o campo
as estações passam
o homem e a mulher se encontram novamente
o cachorro se encontra entre os dois
o outro está em um
o um está no outro
e eles são 3
o ex-marido quebra tudo
um segundo filme começa
igual ao primeiro
e ainda assim não
da raça humana, nós passamos a metáfora
isso termina em latidos
e o choro de um bebê
No Festival de Cannes de 2014, Adeus à linguagem, em 3D, foi vencedor do Prêmio Especial do Júri, junto a Mommy, de Xavier Dolan. No festival, o cão Roxy Miéville recebeu ainda o prêmio Palma de Cachorro.
Só receberá certificado de participação o aluno que estiver presente em pelo menos 5 eventos do seminário. A presença é aferida através do check-in a cada evento na recepção do IMS Rio.
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