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Contraste

Brasília: Fotografias de Jorge Bodanzky

Espaço Itaú de Cinema - SP

Shopping Frei Caneca (3º Piso)

Rua Frei Caneca, 569

São Paulo - SP, 01307-001

Visitação

Exposição encerrada.
De 24 de março a 2 de julho de 2017

Horário

De segunda-feira a domingo, das 13h às 22h

Contato

Tel.: (11) 3371-4455

Curadoria

Instituto Moreira Salles

Na Internet

#BodanzkyBrasilia

Imprensa IMS

(11) 3371-4455
[email protected]

A série de fotografias Brasília do cineasta Jorge Bodanzky (1942), apresentada pelo Instituto Moreira Salles no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca, faz parte do acervo do artista, incorporado às coleções do IMS em 2013. As 11 imagens que estão na mostra foram feitas entre 1964 e 1965, período inicial da ditadura militar no Brasil.

Estudante de arquitetura da Universidade de Brasília (UnB), Bodanzky teve aulas com intelectuais de peso, como Athos Bulcão, Luis Humberto e Amélia Toledo. Foi com câmeras emprestadas por Amélia e Humberto que ele se aventurou na fotografia, registrando a rotina dos estudantes, as incursões no cerrado e cenas de uma Brasília ainda em construção. A mostra apresenta esta pequena série de vistas da cidade, muitas delas feitas de dentro de um carro.

Com o golpe militar em 31 de março de 1964, Bodanzky não pôde concluir seu curso, voltou para São Paulo e, logo depois, embarcou para a Alemanha, onde foi estudar cinema. No regresso à capital paulista, trabalhou alguns anos como repórter fotográfico, para em seguida se dedicar a sua carreira como cineasta.

“Sou o que sou hoje em função desses acontecimentos. Fazer cultura era uma atitude política”, relembra Bodanzky.

Brasília, 1964-65. Jorge Bodanzky
 

Sobre o artista

Cineasta e fotógrafo, nasceu em São Paulo em 1942. Ingressou na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília (UnB) em 1964, onde foi aluno de Athos Bulcão, Amélia Toledo e Luiz Humberto, entre outros. Depois das invasões dos militares à UnB e a demissão da maior parte de seus professores, em 1965, foi para a Alemanha cursar Cinema na Escola de Ulm. Começou sua carreira como repórter fotográfico para o Jornal da Tarde, o O Estado de S. Paulo, as revistas Realidade e Manchete, e também para publicações alemãs. Como cineasta, realizou documentários e filmes com Hector Babenco, Antunes Filho, Maurice Capovilla e outros. Seu mais conhecido e premiado filme é de 1974: Iracema, uma transa amazônica, censurado no Brasil por seis anos. Atualmente, é colunista de vídeo do site da revista ZUM.