IMS Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea - Rio de Janeiro/RJ
CEP 22451-040
Visitação
Exposição encerrada.
De 23 de outubro de 2014 a 1º de fevereiro de 2015
Horário
De terça a domingo, das 11h às 20h.
Contato
Tel.: (21) 3284-7400
Curadoria
Luciano Migliaccio
Na Internet
#LuzCedroPedra
Imprensa IMS
O Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro abre no dia 23 de outubro a exposição Luz, cedro e pedra – Esculturas do Aleijadinho fotografadas por Horacio Coppola, com 81 imagens feitas pelo fotógrafo argentino nas cidades mineiras de Congonhas do Campo, Sabará e Ouro Preto em 1945. A mostra tem curadoria de Luciano Migliaccio, professor do departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da FAU/USP.
Horacio Coppola (1906-2012) é figura central da fotografia latino-americana do século XX. Sua vocação artística manifestou-se já no final da década de 1920, quando presidiu o primeiro cineclube argentino. Em 1930, publicou duas fotografias na primeira edição do Evaristo Carriego, de Jorge Luis Borges, e, em 1931, estampou um ensaio fotográfico na revista Sur. Nessa mesma época, fez a primeira de suas viagens de formação, rumo à Europa, de onde retornou com sua primeira câmera Leica. Coppola complementaria seus estudos de fotografia com duas outras viagens: em 1932-1933, à Alemanha, quando frequentou os cursos de Walter Peterhans na Bauhaus, e colaborou com as fotógrafas Ellen Auerbach e Grete Stern; e, em 1934-1935, a Paris e a Londres, onde se casou com Stern.
Foi durante seus anos de formação que surgiu o gosto pela escultura pré-moderna e mesmo arcaica. Esse espírito de redescoberta certamente motivou mais uma de suas viagens, desta feita a Minas Gerais, em 1945, em busca da obra de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814), compreendido por Coppola como artista integral, isto é, arquiteto, escultor e “ornamentista sacro”. As referências que podem ter levado Coppola ao artista mineiro naquela época vão de artigos dos poetas Jules Supervielle e Ramón Gómez de la Serna, respectivamente em 1931 e 1944, ao livro do brasileiro Newton Freitas, El Aleijadinho, publicado também em 1944 na Argentina.
Para o curador Luciano Migliaccio, fotografar esculturas é uma questão de pontos de vista, sobretudo quando se trata das esculturas de Aleijadinho, que sempre foram parte de um grandioso teatro religioso. “Coppola compreendeu muito bem o caráter decorativo intrínseco à poética do escultor brasileiro”, explica.
Horacio Coppola voltou para Buenos Aires com um rico acervo de imagens que, dez anos mais tarde, expôs nos salões da associação Amigos del Libro e publicou no livro Esculturas de Antonio Francisco Lisboa O Aleijadinho (Buenos Aires: Ediciones de La Llanura, 1955). Em 2007, mesmo ano em que inaugurou a exposição Horacio Coppola – Visões de Buenos Aires, o Instituto Moreira Salles incorporou a suas coleções 150 dessas imagens.
Horacio Coppola (1906-2012) é figura central da fotografia latino-americana do século XX. Sua vocação artística manifestou-se já no final da década de 1920, quando presidiu o primeiro cineclube argentino. Em 1930, publicou duas fotografias na primeira edição do Evaristo Carriego de Jorge Luis Borges, e, em 1931, estampou um ensaio fotográfico na revista Sur. Nesses mesmos anos, fez a primeira de suas viagens de formação, rumo à Europa, de onde retornou com sua primeira câmera Leica. Coppola complementaria seus estudos de fotografia com duas outras viagens: em 1932-1933, à Alemanha, quando frequentou os cursos de Walter Peterhans na Bauhaus e colaborou com as fotógrafas Ellen Auerbach e Grete Stern; e, em 1934-1935, a Paris e a Londres, onde se casou com Stern.
Exposição encerrada.
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