À medida que a invasão russa começa, uma equipe de jornalistas ucranianos presos na cidade sitiada de Mariupol luta para continuar o seu trabalho de documentação das atrocidades da guerra. Como os únicos repórteres internacionais que ficaram na cidade, eles capturam algumas das imagens que definiram a guerra: crianças morrendo, covas coletivas, o bombardeio de uma maternidade.
Mstyslav Chernov é um cineasta e fotojornalista vencedor do prêmio Pulitzer pelo trabalho de cobertura do ataque retratado no filme. Já cobriu conflitos no Iraque, Afeganistão e em Kiev, capital da Ucrânia. Para compor o documentário, ele e seus companheiros de equipe — correspondentes da Associated Press, também produtora do longa — estiveram presentes desde o início da invasão russa. Também foram os últimos jornalistas a permanecer na cidade. Enquanto filmavam a situação local, fugiam dos soldados russos para não serem capturados.
“Uma bomba de cada vez, os russos cortaram a eletricidade, a água, os suprimentos de alimentos e, por fim, o que era crucial, as torres de telefonia celular, rádio e televisão”, relata Chernov em artigo escrito para a Associated Press. “Os poucos jornalistas que estavam na cidade conseguiram sair antes que as últimas conexões fossem eliminadas e um bloqueio total se estabelecesse. A ausência de informações em um bloqueio atinge dois objetivos. O primeiro é o caos. As pessoas não sabem o que está acontecendo e entram em pânico. No início, eu não conseguia entender por que Mariupol desmoronou tão rapidamente. Agora sei que foi por causa da falta de comunicação. A impunidade é o segundo objetivo. Sem nenhuma informação vinda de uma cidade, sem fotos de prédios demolidos e crianças morrendo, as forças russas poderiam fazer o que quisessem. Se não fosse por nós, não haveria nada. É por isso que corremos tantos riscos para poder enviar ao mundo o que vimos, e foi isso que deixou a Rússia irritada o suficiente para nos perseguir.”
20 dias em Mariupol foi vencedor do prêmio de Melhor Documentário no Festival de Sundance em 2023.
Artigo escrito pelo diretor Mstyslav Chernov para a Associated Press (na íntegra, em inglês).
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
Vendas
Os ingressos do cinema podem ser adquiridos online ou na bilheteria do centro cultural, mais informações abaixo.
Meia-entrada
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem e maiores de 60 anos.
Cliente Itaú
Desconto de 50% para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.
Devolução de ingressos
Em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site.
IMS Paulista
Ingressos: terça, quarta e quinta: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 12h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Paulista e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.
IMS Poços
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Bilheteria: de terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados e domingos, das 9h às 19h, na recepção do IMS Poços.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Poços e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês. Os preços variam de acordo com o filme ou a mostra.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.