Shirley Clarke realizou poucos longas-metragens, e ainda assim é considerada até os dias de hoje como uma das mais importantes cineastas independentes dos Estados Unidos. Este seu primeiro longa, uma adaptação de uma peça teatral de Jack Gelber, retrata um grupo de viciados esperando por seu traficante em um apartamento de Nova York. Enquanto isso, um documentarista e seu cinegrafista (um produtor e um escritor na peça original) entram em suas vidas para estudá-los. O brilhante diálogo beat se mistura ao jazz, em trilha composta pelo grande pianista Freddie Redd. A presença do jovem cineasta interessado em se lançar no meio cinematográfico ao documentar a “cena”, ironiza o cinéma vérité, ainda que mantendo os personagens confinados em um único quarto. O filme combina o dinamismo da câmera da nouvelle vague com uma coreografia de movimentos rodopiantes e o ritmo da música para criar uma experiência excitante, que foi aclamada em Cannes como uma obra-prima.
A conexão foi imediatamente banido pela censura norte-americana, por linguagem obscena, e com isso se iniciou uma batalha judicial para poder apresentá-lo nos cinemas do país, vencida pelos produtores e pela diretora do filme.
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