Ana está grávida e vive sozinha em São Paulo. Ela contrata Clara para ser babá de seu futuro filho. Mas, nas noites de lua cheia, o bebê fica um pouco mais agitado do que o normal.
Juliana Rojas conta em entrevista ao site Mubi: “A ideia original de As boas maneiras veio de um sonho de Marco: duas mulheres morando em uma casa isolada e criando um bebê estranho. Começamos a investigar o folclore do lobisomem em diferentes culturas e vimos como o mito geralmente se relaciona com impulsos de violência e sexo, e também com valores religiosos e conservadores. Nós começamos a mergulhar mais fundo nas duas principais personagens femininas e seus conflitos de classe, raça e desejo. Em relação à criança lobo, nós o vimos como alguém que está descobrindo algo crucial sobre sua própria natureza, da mesma forma que todos nós fazemos quando crescemos.”
O filme recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Locarno em 2017 e, no mesmo ano, foi premiado no Festival do Rio nas categorias de Melhor Filme, Melhor Fotografia, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Filme LGBT (Prêmio Felix) e Melhor Filme pela crítica Fipresci.
Na sexta-feira, dia 7 de dezembro, os diretores Juliana Rojas, Marco Dutra e o diretor de arte Fernando Zuccolotto apresentam uma sessão comentada de As boas maneiras, sob a mediação de Kleber Mendonça Filho. Tal qual uma faixa comentada de DVD, o filme é exibido em volume baixo enquanto os diretores debatem a obra. Essa sessão é recomendada àqueles que já assistiram ao filme.
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
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