No mais recente filme de Wes Anderson, somos apresentados aos bastidores e à encenação de uma peça chamada Asteroid City, que se passa em 1950 em uma cidade fictícia do deserto norte-americano. Na peça, uma convenção juvenil de astrônomos é interrompida por uma série de eventos misteriosos.
“Asteroid City era algo sobre o qual Roman Coppola e eu estávamos conversando. Durante muito tempo, pensei em fazer algo que tivesse a ver com o teatro aqui [na cidade de Nova York] quando ele estava em seu último auge – seu último momento de ouro, ou algo assim. A era do Actors Studio e a Broadway”, comenta Wes Anderson em entrevista ao portal The Daily Beast. “Tínhamos mais ou menos duas coisas. Queríamos fazer algo com Jason Schwartzman no centro; tínhamos a ideia de escrever um papel para Jason. Acho que tínhamos a sensação de que seria um pai que está lidando com um momento de extrema tristeza. Depois, tivemos a ideia de fazer algo em um palco, e também contaríamos a história da peça que eles estavam montando, e isso seria uma grande parte do filme. [...] Estávamos pensando em algo parecido com Sam Shepard, em algum lugar do Oeste. Então, tudo se misturou e se tornou essa coisa dos anos 1950.”
“Há muitos filmes de deserto dos anos 1950 (e anteriores) – é meio que uma coisa americana. Voltei a alguns desses filmes e assisti a vários que nunca tinha ouvido falar antes, e foi interessante. Há um novo tipo de cinema que acontece nos anos 1950, com o Cinemascope. Há um tipo de cinema em widescreen, o de David Lean, que tem essa coisa épica. E há outro tipo com o qual me associo mais, não necessariamente de filmes B, mas não tão prestigiados, que têm uma natureza selvagem e uma energia diferente. Eles não têm o ritmo dos filmes dos anos 1930, mas têm algo feroz que, em parte, vem do mundo de [Elia] Kazan. Mas também acho que isso pode ter algo a ver com essa nova forma da imagem e para onde ela está levando os cineastas.”
Entrevista do diretor Wes Anderson ao portal The Daily Beast (na íntegra, em inglês)►
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
Vendas
Os ingressos do cinema podem ser adquiridos online ou na bilheteria do centro cultural, mais informações abaixo.
Meia-entrada
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem e maiores de 60 anos.
Cliente Itaú
Desconto de 50% para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.
Devolução de ingressos
Em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site.
IMS Paulista
Ingressos: terça, quarta e quinta: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 12h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Paulista e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.