Um documentário sobre os homicídios praticados pela polícia contra civis no Rio de Janeiro, em casos conhecidos como "autos de resistência".
O filme acompanha a trajetória de pessoas que lidam com essas mortes em seus cotidianos, mostrando o tratamento dado pelo Estado a esses casos, desde o momento em que um indivíduo é morto, passando pela investigação da polícia, até as fases de arquivamento ou julgamento.
Em Auto de resistência, a diretora Natasha Neri, que estuda o tema há dez anos, opta por acompanhar os casos por meio do olhar dos familiares e pelo sistema de justiça: “Muitos casos que estão no filme são os que tiveram processo, e são a exceção”, comenta em entrevista ao portal Ponte Jornalismo. “Nosso recorte é de situações em que a militância dos familiares ou vídeos que caíram nas redes sociais contribuíram na investigação. Esses dois fatores acabam influenciando a possibilidade de haver processo, isso é dado de pesquisa.”
O filme ganhou o prémio de Melhor Documentário Nacional de Longa ou Média-Metragem no Festival É Tudo Verdade 2018.
IMS Rio
3 de agosto de 2018, sexta, às 18h30
A sessão será seguida por um debate com os diretores e Thula Pires, doutora em Direito e professora do departamento de Direito da PUC-Rio, Fatinha Silva, moradora da Rocinha e mãe de Hugo Leonardo, morto em 2012 por policiais do Batalhão de Choque, e mediação de Tiago Coelho, repórter da revista Piauí.
O debate tem entrada gratuita, sujeita à lotação.
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
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