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Contraste

A bela da tarde

Belle de jour

Direção

Luis Buñuel

Informações

França
1967. 100min. 16 anos

Formato de exibição

Cópia restaurada em DCP

Sinopse

Catherine Deneuve é Séverine, uma dona de casa parisiense que trabalha secretamente como prostituta. Ela só pode atender seus clientes no período em que seu marido trabalha e, por esse motivo, adota o codinome de Bela da Tarde.

Em 1966, os produtores, Raymond e Robert Hakim, convidaram Luis Buñuel para adaptar o livro de Joseph Kessel. “O romance parecia melodramático demais, mas bem construído”, conta o diretor em sua autobiografia Meu último suspiro. “Além disso, oferecia a possibilidade de introduzir em imagens alguns dos devaneios de Séverine e de delinear o perfil de uma jovem burguesa masoquista. O filme me permitia também descrever bastante fielmente alguns casos de perversão sexual. Meu interesse pelo fetichismo já era perceptível na primeira cena de O alucinado e na cena das botinas de O diário de uma camareira, mas faço questão de dizer que não sinto pela perversão sexual senão uma atração teórica e externa. Ela me diverte e me interessa, mas eu mesmo nada tenho de perverso em meu comportamento sexual. O contrário seria espantoso. Acredito que um perverso não gosta que sua perversão, que é seu segredo, seja mostrada em público.”

O roteiro foi escrito por Luis Buñuel e Jean Claude Carrière. Juntos, escreveram mais 6 projetos: O diário de uma Camareira, O discreto charme da burguesia, Esse obscuro objeto do desejo, A Via Láctea (ou O estranho caminho de São Tiago), O monge e O fantasma da liberdade. Em uma entrevista de 2006 à Slant Magazine Carrière discorreu sobre trabalhar com o colega espanhol: “Ele era muito engraçado, Luis era um artista, e um verdadeiro artista não quer te passar uma mensagem. Ele quer te mostrar, não te contar. Ele sabia, e eu concordava completamente, que no momento que você tenta explicar a obra, e forçar a compreensão da imagem, esse é o momento em que você reduz o poder dessa imagem. Poucas pessoas entendiam isso. Havia uma carta do poeta André Breton aos críticos: ‘o importante não é o que o poeta queria, mas o que ele disse’. Isso diz tudo sobre Buñuel”.

Esta versão digital, restaurada em 4k, foi produzida a partir dos negativos originais e apresentada no Festival de Cannes de 2017, 50 anos depois de seu lançamento no Festival de Veneza, onde foi premiado com o Leão de Ouro.

Entrevista com Jean Claude Carrière à Slant Magazine, em inglês.

​Exibição de cópia restaurada em DCP.

Ficha técnica

Direção

Luis Buñuel

Informações

França
1967. 100min. 16 anos

Formato de exibição

Cópia restaurada em DCP

Roteiro: Luis Buñuel, Jean-Claude Carrière.
Fotografia: Sacha Vierny.
Montagem: Louisette Hautecoeur.
Som: René Longuet, Pierre Davoust.
Produção: Raymond Hakim, Robert Hakim.

Com Catherine Deneuve, Jean Sorel, Michel Piccoli, Geneviève Page, Pierre Clémenti.


Programação

Não há sessões previstas para esse filme no momento.


Ingressos

IMS Rio

Terça a quinta: R$22 (inteira) e R$11 (meia). Sexta a domingo e feriados: R$26 (inteira) e R$13 (meia).

Os ingressos para as sessões de cinema do IMS Rio são vendidos na recepção do centro cultural e no site ingresso.com. A recepção vende ingressos apenas para as sessões do dia, das 11h até o início da última sessão de cinema do dia. No site, as vendas são semanais: a cada quinta-feira são liberados ingressos para as sessões que acontecem até a quarta-feira seguinte.


Trailer


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