Um retrato das transformações urbanas e a história de uma jovem mulher que passa a trabalhar como prostituta.
Sobre o filme, Godard conta: “O que mais me animou foi que a história coincide basicamente com uma das minhas teorias mais profundas. A ideia de que, para viver na sociedade parisiense de hoje, em qualquer nível, a pessoa é forçada a se prostituir de uma maneira ou de outra, ou então viver de acordo com as condições que se assemelham às da prostituição.
Durante a produção do filme – em seu discurso, isto é, seu curso descontínuo –, eu quero incluir tudo: esporte, política, até mantimentos. Veja um homem como Édouard Leclerc, um homem realmente extraordinário com ou sobre quem eu adoraria fazer um filme. Tudo pode ser colocado em um filme. Tudo deve ser colocado em um filme. Quando as pessoas me perguntam por que eu falo – ou minhas personagens falam – sobre o Vietnã, sobre Jacques Anquetil ou sobre uma mulher que engana o marido, eu encaminho o interrogador ao seu próprio jornal. Está tudo ali. E está tudo misturado. É por isso que sou tão atraído pela televisão. Um telejornal composto de documentos cuidadosamente preparados seria extraordinário. Ainda mais se alguém conseguisse que editores de jornais fossem alternados na edição dos telejornais.
É por isso que, em vez de falar em cinema e televisão, prefiro usar termos mais generalistas, como imagens e sons.”
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R$8 (inteira) e R$4 (meia).
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