Inspirado nas antigas lojas de vinil do bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, como a Edgar Discos e a Eric Discos, a narrativa tem como pano de fundo uma dessas lojas, no ano de 1995, especializada em MPB. Durval e sua mãe, Carmita, moram isolados há muitos anos nos fundos da Durval Discos. Eles vivem em um mundo anacrônico e entediante. Certo dia, Durval decide contratar os serviços de uma trabalhadora doméstica para ajudar sua mãe. Apesar de baixo, o salário atrai Célia, que acaba levando um pouco de alegria para a casa. No dia seguinte, porém, Célia desaparece e deixa para trás Kiki, uma menina de 5 anos, e um bilhete dizendo que voltará em dois dias. No entanto, uma notícia do telejornal os colocará ao par da triste realidade sobre Kiki e Célia.
O primeiro longa-metragem de Anna Muylaert, que em 2002 recebeu 7 prêmios no Festival de Gramado, entre eles os de melhor filme, direção e roteiro, retorna aos cinemas pelo projeto Sessão Vitrine Petrobras em uma versão remasterizada em 4K.
Por ocasião da estreia comercial do longa, em março de 2003, Anna Muylaert relata a origem da ideia em uma entrevista ao portal UOL: “Eu queria fazer um filme barato, com poucos personagens, uma locação só e que eu segurasse esse filme pela tensão. Então que fosse um roteiro que realmente nunca desinteressasse o espectador. (...) Em 1995, o vinil praticamente já tinha acabado. E minha irmã chegou me contando que o Edgar ainda mantinha uma loja só de vinil e que ele não acreditava que o CD estava dominando, ele era totalmente fiel. Sendo que no ano seguinte parou-se de produzir vinil e ele então fechou a loja. E essa situação eu achei interessante. Uma loja de discos é um bom lugar para se fazer uma locação de um filme. Porque além de ser interessante e ter toda essa questão musical, que eu gosto, também tem os clientes que entram e saem. Então era uma maneira de ser um ambiente fechado de uma maneira que o mundo externo pudesse entrar e sair, que eu achava divertido. Porque eu queria fazer um filme com uma locação só, mas não queria fazer um filme chato”.
Em outra entrevista da mesma época, à Folha de S. Paulo, a diretora conta ainda ter pensado a estrutura do filme como um vinil, com um lado A associado à comédia e o lado B ao drama: "No lado A usamos uma trilha de canções do pop brasileiro dos 1970. No lado B, a trilha é toda composta, de forma funcional, por André Abujamra".
Entrevistas da diretora Anna Muylaert aos portais:
UOL (Na íntegra) ►
Folha de São Paulo (Na íntegra) ►
Contém recursos de acessibilidade: em Libras, legendas descritivas e audiodescrição. Para retirar o equipamento com recursos, consulte a bilheteria do IMS Paulista. Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo telefone (11) 2842-9120 ou pelo e-mail [email protected]
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
Vendas
Os ingressos do cinema podem ser adquiridos online ou na bilheteria do centro cultural, mais informações abaixo.
Meia-entrada
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem e maiores de 60 anos.
Cliente Itaú
Desconto de 50% para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.
Devolução de ingressos
Em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site.
IMS Poços
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Bilheteria: de segunda a sexta, das 13h às 19h. Sábados e domingos, das 9h às 19h, na recepção do IMS Poços.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Poços e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.