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Contraste

Garrincha, alegria do povo

Direção

Joaquim Pedro de Andrade

Informações

EUA
1963. 58min. Livre

Formato de exibição

35mm - Cópia restaurada

Sinopse

Em 1960, Joaquim Pedro deixou o Brasil para uma temporada de estudos na Europa e nos EUA. Realizou em Nova York um estágio na produtora dos irmãos Albert e David Maysles, figuras centrais do cinema direto, um estilo de documentário que buscava registrar personagens e contextos sem interferir ou encenar situações. O gênero guarda algumas semelhanças com o cinéma vérité (em português: cinema verdade), preconizado por Jean Rouch na França na mesma época, que também considerava a própria interação entre equipe de filmagem e personagens como parte da construção de um filme. Em 1962, quando Joaquim Pedro voltou ao Brasil, foi convidado a dirigir um documentário sobre o jogador Mané Garrincha. Integrante da seleção brasileira de futebol, Mané foi campeão mundial nas copas de 1958 e 1962, mas ganhou particular destaque nesta última, quando Pelé se machucou logo no primeiro jogo e Garrincha teve mais destaque em campo. A proposta era fazer um filme nos moldes do cinema direto, mas a ausência de equipamentos adequados modificou o projeto inicial, e o documentário foi realizado principalmente a partir de imagens de arquivo.

No livro Revisão crítica do cinema brasileiro, Glauber Rocha relaciona o filme ao cinema novo: ”Analisar Garrincha oferece os dados finais para concluir um capítulo sobre as origens do cinema novo no Brasil; dispensa ao mesmo tempo, diante do próprio filme, perguntas e respostas precipitadas sobre o que é este cinema novo. Garrincha é o novo cinema nacional, assim como Vidas secas e Sol sobre a lama. Poderia caracterizá-lo como um cinema de autor realizado numa expressão técnico-estética, em que ideia e mise-en-scène significam um corpo ativo de realismo crítico. [...] Garrincha é um tipo de cinema verdade, e não cinema verdade como um tipo de cinema. Exigindo um rigor terminológico, eu proponho o cinema de autor como cinema verdade: para situá-lo como síntese do cinema novo.”

[O texto de Glauber, e outros textos sobre o filme, pode ser encontrado em: bit.ly/jpa-garr]


Programação

Não há sessões previstas para esse filme no momento.


Ingressos

Os ingressos para as sessões de cinema do IMS são vendidos nas bilheterias dos centros culturais e no site ingresso.com.
 
As bilheterias vendem ingressos apenas para as sessões do dia. No site, as vendas são semanais: a cada quinta-feira são liberados ingressos para as sessões que acontecem até a quarta-feira seguinte.
 
IMS Rio
R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia)
Bilheteria: de terça a domingo, das 11h até o início da última sessão de cinema do dia, na recepção.

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