O álbum Clube da esquina é considerado por muitos críticos musicais como um dos melhores de todos os tempos. Milton Nascimento, Lô Borges – então com 16 anos – e músicos do porte de Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Beto Guedes, Robertinho Silva, Wagner Tiso criaram uma sonoridade única, que ajudou a transformar a música brasileira e mundial. O documentário de Ana Rieper traz depoimentos de boa parte desse time de artistas e mergulha em sua musicalidade para entender como referências musicais diversas e influências de paisagens, histórias e poesia refletiram em cada um deles e na música que criaram.
“A gente chegou à conclusão desde muito cedo de que esse seria um filme sobre música. Sobre música e sobre músicos”, comenta a diretora Ana Rieper, em entrevista ao programa Arte Clube da EBC. “Claro que as histórias dos encontros e a trajetória de cada um e como tudo aconteceu e onde que ficava a esquina e como era a vida na família Borges, tudo isso está presente nesse nosso filme. Mas o que carrega a narrativa, o que leva o espectador por esse mundo é a música. É entender como eram feitos os arranjos. Quais eram as referências musicais, como eram feitas as composições, de onde vinha essa inspiração, o que que eles liam, o que que eles ouviam, a trajetória musical de cada um, quem eram os instrumentistas.”
“Não tem como falar sobre o Clube da esquina sem falar sobre a amizade. A amizade que nasce entre eles. O Lô Borges conheceu o Beto Guedes quando eles tinham 10 anos de idade, e, com 12, eles já estavam fazendo música. Então é uma música de uma turma de amigos. Tanto que é isso: eles se reuniam numa esquina, numa calçada, sentados pra tocar violão.”
“Esse é um filme que fala sobre algo do passado, mas é um filme do tempo presente. A gente acompanha todos os músicos, todos os compositores em encontros que acontecem no momento da filmagem. E esses encontros, no meu entendimento, eles mantêm a energia daquele encontro de jovens. Mantêm esse vínculo de afeto muito forte que existe até hoje entre eles. Tem uma irmandade que é muito bonita, e isso transparece nessa música. E foi bom demais presenciar durante a filmagem.”
Depoimento da diretora Ana Rieper ao podcast Arte Clube (na íntegra).
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
Vendas
Os ingressos do cinema podem ser adquiridos online ou na bilheteria do centro cultural, mais informações abaixo.
Meia-entrada
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem e maiores de 60 anos.
Cliente Itaú
Desconto de 50% para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.
Devolução de ingressos
Em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site.
IMS Poços
Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$7,50 (meia).
Bilheteria: de terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados e domingos, das 9h às 19h, na recepção do IMS Poços.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Poços e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês. Os preços variam de acordo com o filme ou a mostra.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.