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Filme de estreia de Robert Flaherty, Nanook, o esquimó apresenta o cotidiano do caçador Nanook e sua família nas árduas condições da região da Baía de Hudson, no Canadá.

Flaherty chegou à Bahia de Hudson, no início da década de 1910, em uma expedição para inspecionar depósitos de minério: “Como parte de meu equipamento de exploração, nessas expedições, havia uma aparelhagem de filme cinematográfico. A expectativa era de que filmássemos a vida do Norte e dos esquimós, o que poderia se provar de grande valia para ajudar a custear algumas despesas das explorações”. De volta a Toronto, o material foi perdido em um incêndio à mesa de edição, sobre o qual escreveu o diretor: “Embora parecesse uma tragédia na época, pode ter sido sorte ele ter se queimado, pois era bem amador.”

“Meu interesse pelos filmes, a partir, de então, cresceu. Novas formas de filmes de viagem estavam surgindo. Passei a acreditar que um bom filme retratando os esquimós e sua luta pela existência no dramaticamente árido Norte poderia valer a pena. Para resumir a história, decidi ir de novo para lá – desta vez com o exclusivo propósito de fazer filmes.”

No dia 11 de setembro, por ocasião da abertura da exposição Anri Sala: o momento presente, serão exibidos em 35mm três títulos que fazem parte de Why the Lion Roars (em português: Por que o leão ruge), obra de Anri Sala comissionada pela prefeitura de Paris. Além de Nanook, o esquimó, serão projetados Iracema, uma transa amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna (Brasil e Alemanha, 1974) e Ninotchka (Ninotchka, EUA, 1939), de Ernst Lubitsch.