Em Israel, apenas os rabinos podem legitimar um casamento ou sua dissolução. Mas essa dissolução só é possível com pleno consentimento do marido, que, no final, tem mais poder do que os rabinos. Viviane Amsalem luta há três anos para recuperar sua liberdade e dignidade pelo divórcio, mas Eliseu, o marido, não concorda com essa decisão.
O filme, dirigido pelos irmãos Ronit e Shlomi Elkabetz, é o terceiro do que os diretores chamam de “trilogia familiar”, junto a Shiva (2008) e Edut (2011). No dia 13 de junho, às 19h30, o historiador e crítico de cinema franco-israelense Ariel Schweitzer apresentará a sessão de O julgamento de Viviane Amsalem com uma breve fala sobre a diretora e atriz Ronit Elkabetz.
“Ronit nunca fez segredo de seu ativismo político. Seu compromisso com as associações de defesa das mulheres orientais é inseparável do seu trabalho. Mas esse ativismo foi expressado sem demagogia. Ela muitas vezes encarnou ou criou personagens complexas, ambivalentes, que não estão na linha de frente da reivindicação política”, comenta Schweitzer à revista Télérama. Ainda segundo o crítico, é neste filme que “sua visão política é melhor expressa. Ela mostra que, no seio da sociedade isralense, dita democrática e laica, predomina um sistema arcaico, e que as mulheres pagam um preço alto. Mas, embora enraizada na realidade local, Ronit conseguiu – e essa é sua grande força – desenvolver personagens que têm uma dimensão universal”.
Leia a íntegra da entrevista de Ariel Schweitzer, em francês, à revista Télérama
Esta programação tem o apoio do Institut Français e da Embaixada da França no Brasil: www.cinefrance.com.br
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