No verão de 1971, Ferdinand Marcos anunciou a descoberta do povo Tasaday, uma tribo de “primitivos” que viveu em completo isolamento por milhares de anos na floresta de Mindanao, a ilha filipina mais ao leste. A modernidade como a entendíamos havia sido colocada em xeque. Os Tasaday representaram uma chance de testemunhar em primeira mão as origens da civilização, e investigar a essência da humanidade. A tribo também ofereceu a Marcos uma singular exposição política positiva. Esta performance de Lipman reúne imagens etnográficas raras, registros de programas de televisão da época, gravações e fotografias stills, com o intuito de olhar para a trágica, assombrosa e provocativa história de nosso encontro com os Tasaday – e, também, seu encontro elíptico conosco. O resultado é uma experiência sensorial e meditativa que questiona a natureza da realidade. A performance de O livro do paraíso não tem autor será seguida por um debate com Ross Lipman.
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