Segundo Joaquim Pedro de Andrade, “toda a história da conspiração está vista a partir da cadeia. O que corresponde, aliás, ao ponto de vista de todos os documentos que existem sobre a Inconfidência.” Como referências, ele recorreu aos Autos da Devassa, peças judiciais do processo movido pela Coroa Portuguesa contra os inconfidentes, a O romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, e poemas dos Inconfidentes Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manuel da Costa.
“O trabalho do autor de um filme sobre a Inconfidência parte como um inquérito sobre um inquérito, só que sem torpeza, para chegar ao que nos interessa: um estudo do comportamento de presos políticos, especialmente intelectuais de formação burguesa”, comenta o diretor. “Procurei abandonar a definição convencional dos personagens históricos, para procurar a verdade de sua humanidade contraditória, e explicitar constantes modernas da história.”
[Os textos podem ser encontrados na edição em DVD do filme, lançada pela Bretz Filmes]
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