Em 1983, o jovem biólogo brasileiro Suzano tenta sobreviver à primeira onda da epidemia de HIV/aids. O desespero diante da falta de informação e do futuro incerto aproxima Suzano da transexual Rose e do videomaker Humberto, que também vivem com HIV.
"Já vimos muitos filmes sobre aids, e 100% deles contam a narrativa europeia e norte-americana da crise", declara o diretor em entrevista ao portal Papo de Cinema. "Temos uma imagem pronta do que é um filme de aids: ele se passa basicamente em hospitais, com uma rede de apoio heterossexual em torno das vítimas gays. Em casos recentes, de Hollywood, o caso gira em torno do personagem heterossexual, e os personagens LGBTQ ficam à margem. Alguns valores no filme me são muito caros. A gente entende a aids como uma doença que interrompeu muitos sonhos, mas nunca temos acesso a que sonhos são esses. Queria que os três personagens estivessem num dos dias mais felizes do mundo, no Ano Novo, quando se tem grande crença no futuro, além da fé, da esperança."
"Desde o começo, não queria que tivesse nenhuma cena de transmissão da aids no filme. Essas cenas costumam ser muito culpabilizantes, quando se diz que tal personagem ‘pegou’… Mesmo assim, as transmissões de afeto e de conhecimento são fundamentais para esses personagens. A boate virou o espaço de transmissão de conhecimento, primeiro, pelo Humberto filmando todo mundo, registrando aqueles corpos inéditos no audiovisual da época. Eram os primeiros registros VHS. Na segunda festa, existe a transmissão de conhecimento, quando uma pessoa isolada diz: ‘Comunidade, isso pode acontecer com vocês. Tomem cuidado.’ A rede de afeto se espalha pela irmã, pelo sobrinho. Queria um filme sem nenhum personagem heterossexual, ou que isso não fique evidente [...]. A homofobia está sempre fora do quadro."
Entrevista com o diretor Rodrigo de Oliveira no site Papo de cinema.
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
Sessões foram exibidas no IMS Rio e no IMS Paulista.
Vendas
Os ingressos do cinema podem ser adquiridos no site ingresso.com e na bilheteria do centro cultural, mais informações abaixo.
Meia-entrada
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem e maiores de 60 anos.
Cliente Itaú
Desconto de 50% para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.
IMS Paulista
Terça, quarta e quinta: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 12h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
A bilheteria vende ingressos apenas para as sessões do dia. No ingresso.com, a venda é semanal: toda quarta-feira, às 18h, são liberados ingressos para as sessões que acontecem até a quarta-feira seguinte.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.
IMS Rio
Terça, quarta e quinta: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 12h até o início da última sessão de cinema do dia, na recepção.
A bilheteria vende ingressos apenas para as sessões do dia. No ingresso.com, a venda é semanal: toda quarta-feira, às 18h, são liberados ingressos para as sessões que acontecem até a quarta-feira seguinte.