Para realizar seu edifício mais ambicioso, Sérgio, um arquiteto de 55 anos, precisa tomar o poder da empreiteira da família. Seu plano depende da herança de seu pai, que padece de uma doença em estado terminal. No entanto, Sérgio descobre um segredo da vida do pai, que pode ameaçar seus projetos.
Concebido ainda durante o governo Dilma Roussef, Paterno atravessou uma série de crises do cinema brasileiro até finalmente chegar aos cinemas em 2025. Ao entrevistar Marcelo Lordello para o portal Oxente Pipoca, o pesquisador Caio Augusto aponta para a construção do carro como um personagem do filme, ao que o diretor respondeu:
“Para mim, ele funciona como uma extensão do Sérgio, e essa era uma ideia que eu trabalhava bastante com a fotógrafa Bárbara Alves, o editor de som Nicolau Dominguez e o mixador Jean, da França. A proposta era transformar o carro em uma ferramenta narrativa, algo que dialogasse com o personagem em várias camadas visuais e sonoras. O fato de ser um carro blindado reforça essa ideia de isolamento, clausura e recorte social. A decisão de mantê-lo sempre filmado por dentro, sem mostrar seu exterior até o final, foi justamente para acentuar essa sensação de obsessão e prisão.”
“A edição de som foi fundamental nesse processo. Trabalhamos cuidadosamente para equilibrar os sons internos e externos do carro, criando a sensação de um espaço fechado que, ao mesmo tempo, é invadido pela cidade. Há uma cena em que o som do fechamento da porta parece ser capturado, abafado, e isso reforça essa ideia de confinamento. O carro também tem um papel simbólico na relação entre pai e filho. Em certo momento, o filho assume esse espaço, esse ‘trono’, mas com um peso diferente. E acho que isso reverbera no público, que muitas vezes sai do filme dizendo: ‘Como esse filme é tenso, como é angustiante!’. E muito disso vem justamente da forma como esse carro foi concebido como elemento central da narrativa.”
Entrevista do diretor Marcelo Lordello ao portal Oxente Pipoca (na íntegra) ►

Não há sessões previstas para esse filme no momento.
Sessões foram exibidas no IMS Paulista e no IMS Poços.
Vendas
Os ingressos do cinema podem ser adquiridos online ou na bilheteria do centro cultural, mais informações abaixo.
Meia-entrada
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem e maiores de 60 anos.
Cliente Itaú
Desconto de 50% para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.
Devolução de ingressos
Em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site.
IMS Paulista
Ingressos: terça, quarta e quinta: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 12h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Paulista e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.
IMS Poços
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Bilheteria: de terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados e domingos, das 9h às 19h, na recepção do IMS Poços.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Poços e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês. Os preços variam de acordo com o filme ou a mostra.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.
