Marcelo dedicou sua vida ao ensino de filosofia na universidade pública e, de repente, seu mentor e chefe, o professor Caselli, morre. Desorientado nesse novo panorama, Marcelo imagina que herdará o posto deixado vago por seu mentor. O que ele não espera é que Rafael Sujarchuk, um filósofo carismático e pedante, formado nas melhores universidades europeias, também queira o posto. Entre seus múltiplos empregos como professor de filosofia em periferias, na universidade e em particular para uma milionária de oitenta anos de idade, ele também deve se preparar para concorrer a um cargo contra este forte adversário que parece encantar a todos.
Esta é a primeira incursão mais direta de Alché (Família submersa, 2018) e Naishtat (Vermelho sol, 2018) na comédia. Em entrevista ao portal LatAm Cinema, a diretora comenta: “Nossos filmes (Benjamín já tinha três, eu só tinha um) vieram de outras linguagens, a ideia de fazer algo juntos incluiu desde o início a ideia de saltar de um trampolim para um lugar que era novo para nós dois. E há a circunstância de que o projeto não teria sido possível sem aquele período de confinamento forçado pela pandemia que nos permitiu escrever e pensar algo assim. Então, organicamente, surgiu a ideia de fazer uma comédia, algo que nos tentava muito. Ou pelo menos flertar com o gênero, porque depois o filme começou a assumir aspectos dramáticos”.
“Fazer comédia foi a regra que impusemos a nós mesmos para abordar uma série de assuntos que, de outra maneira, poderiam ser mais densos ou tristes, como a situação da educação pública ou questões existenciais como a morte de alguém próximo a nós”, complementa Naishat. “Há várias tradições que permeiam o tipo de comédia que queríamos fazer. Os primeiros filmes de [Daniel] Burman foram comédias fantásticas, como O abraço partido e As leis de família, com personagens cheios de vida, muito particulares, muito preciosos (...) E há também a comédia argentina mais tradicional, como Esperando la carroza [de Alejandro Doria], com suas situações tradicionais e que também, de alguma forma, passou pela escrita, embora talvez não seja tão perceptível. E há outras comédias de outros cinemas, e talvez até mais modernas, como as da alemã Maren Ade, que revisou o roteiro e nos ajudou, ou de Alexander Payne, que tem algumas comédias muito humanas, tristes e cômicas ao mesmo tempo.”
Contém recursos de acessibilidade: em Libras, legendas descritivas e audiodescrição. Para retirar o equipamento com recursos, consulte a bilheteria do IMS Paulista. Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo telefone (11) 2842-9120 ou pelo e-mail [email protected]
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Vendas
Os ingressos do cinema podem ser adquiridos online ou na bilheteria do centro cultural, mais informações abaixo.
Meia-entrada
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem e maiores de 60 anos.
Cliente Itaú
Desconto de 50% para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.
Devolução de ingressos
Em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site.
IMS Paulista
Ingressos: terça, quarta e quinta: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 12h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Paulista e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.