Roberto Carlos, ídolo da música jovem brasileira, é perseguido por um bando que pretende usá-lo para a produção em massa de canções, com a ajuda de um cérebro eletrônico. Roberto, que está fazendo um filme como o vilão francês Pierre, é obrigado a fugir de helicóptero, avião, automóvel, tanque e até foguete espacial, indo do Rio a São Paulo, Nova York e Cabo Kennedy.
“Os filmes do Roberto Carlos se autofinanciavam. Tinha uma mulher em São Paulo que era excelente vendedora de merchandising, e metade do filme, praticamente, foi de merchandising”, contou o diretor em entrevista para o catálogo da mostra Os múltiplos lugares de Roberto Farias, realizada em 2012. “Tinha que ficar inventando soluções pro merchandising e, naturalmente, com coerência dentro da história. Mas essa história do primeiro filme foi bolada também para me permitir uma metalinguagem, porque o Roberto Carlos, quando nós começamos a fazer o primeiro filme, me deu uma série de limitações com respeito à estrutura da história. Ele falou que ele não podia amar, não podia beijar, não podia sofrer, ele não podia uma série de coisas. Eu fui pra casa pensar que roteiro que eu ia escrever em que pudesse passar por fora de todas essas emoções, de todas essas possibilidades. Eu me lembro de alguns colegas meus que viram o filme na primeira vez e falaram: ‘Parece um long-play, tem um monte de canção do Roberto Carlos’, eu falei: ‘Eu vou fazer um filme com um cantor e não vou colocar ele para cantar?’.”
Com roteiro de Roberto Farias e do escritor Paulo Mendes Campos, o filme inclui a interpretação de sucessos como “Eu sou terrível”, “Como é grande o meu amor por você” e “Só vou gostar de quem gosta de mim”.
Acesse a íntegra do catálogo da mostra Os múltiplos lugares de Roberto Farias.
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