Enquanto responde a um processo criminal, Pedro é forçado a lidar com a mudança da irmã para o outro lado do país. Sozinho no escuro do seu quarto, ele dança coberto de tinta neon, enquanto milhares de estranhos o assistem pela webcam.
Em entrevista ao site da Mostra de São Paulo, Filipe Matzembacher conta sobre a criação desse personagem: “Tinta bruta é nosso segundo longa-metragem e surgiu, de certa forma, como um embrião de um curta-metragem nosso que se chama O quarto vazio (2013), que tem um personagem que tem quase uma ‘síndrome de abandono’; as pessoas o deixam, conforme o filme vai passando. É um pouco o reflexo da relação que temos com Porto Alegre hoje. A cidade ficou menos humana, se tornou hostil e violenta, e isso faz com que principalmente a juventude queira ir embora. Esse foi o pontapé para desenvolvermos o nosso personagem, Pedro.”
Tinta bruta teve sua estreia mundial no Festival de Berlim de 2018, onde recebeu o prêmio Teddy de melhor filme. No Festival do Rio desse ano, obteve os prêmios de Melhor Filme, pela escolha do júri oficial, Melhor Ator Coadjuvante (Bruno Fernandes) e Melhor Roteiro.
Leia a entrevista completa de Filipe Matzembacher para o site da Mostra de São Paulo.
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