Mory é vaqueiro e motociclista, Anta é universitária. Eles se conhecem em Dacar e sonham trocar o Senegal pela França.
Touki Bouki, a viagem da hiena, o primeiro longa de Mambéty, fez parte da seleção oficial do Festival de Cannes em 1973, onde recebeu o prêmio da crítica. O título foi escolhido para a Sessão Cinética de junho, evento mensal do Cinema do IMS, no qual a primeira exibição é sempre seguida de debate com os críticos da revista.
Em texto para a apresentação do filme na edição de 2008 do Festival Il Cinema Ritrovato, Souleymane Cissé diz que “Touki Bouki é um filme profético. Seu retrato de 1973 da sociedade senegalesa não é muito diferente da realidade de hoje. Centenas de jovens africanos morrem todos os dias no estreito de Gibraltar, tentando chegar à Europa (Melilla e Ceuta). Quem nunca ouviu falar disso antes?
Todas as suas dificuldades encontram sua voz no filme de Djibril: os jovens nômades que pensam que podem cruzar o oceano desértico e encontrar sua própria estrela da sorte e felicidade, mas ficam desapontados com a crueldade humana que encontram. Touki Bouki é um filme bonito, perturbador e inesperado, que nos faz questionar a nós mesmos.”
A primeira sessão do filme no Cinema do IMS é seguida de debate com os críticos da Revista Cinética.
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
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