Região o Rio de Janeiro onde desembarcaram cerca de um milhão de africanos escravizados e que desapareceu depois de diferentes projetos urbanísticos, ajuda a contar a história da escravidão no Brasil. (“Boutique de la Rue du Val-Longo”, Thierry Frères a partir de Debret, 1835/Acervo BN)

Entre os viajantes estrangeiros que percorreram o Brasil no século XIX, Paul Harro-Harring se destacou por apoiar a abolição da escravatura, denunciando em suas aquarelas a violência e as injustiças sofridas pelos escravizados.

Nos 130 anos da abolição da escravatura, o historiador Jaime Rodrigues analisa a percepção dos artistas viajantes sobre o trabalho escravo no Brasil oitocentista. (No destaque, gravura de Paul Harro-Harring)

Festas e comemorações são temas recorrentes dos artistas viajantes no Brasil do século XIX. As cidades eram tomadas por festejos o ano todo: além do carnaval, havia festas cívicas e celebrações religiosas, nas quais os mais pobres e os escravos eram os protagonistas.