Classificação indicativa da sessão: 12 anos

Cinemas de rua de Guaxupé
Eudaldo Monção Jr. | Brasil | 2024, 21’, Arquivo digital (Sesc Poços de Caldas) | Classificação indicativa: Livre

Os resquícios dos cinemas que já existiram em Guaxupé, como o Cine Theatro São Carlos, evidenciam ao espectador, através desta narrativa, histórias de vida do público que os frequentava. O filme aborda também o processo de construção de um cinema de rua na cidade, com três salas de exibição, o que é um feito inédito no Brasil atualmente.

Pororoca
Fernanda Roque e Francis Frank | Brasil | 2024, 6’, Arquivo digital (Sesc Poços de Caldas) | Classificação indicativa: Livre

Adaptado do texto A inacreditável história do pescador de T. Dalpra Jr., Pororoca é fruto do amor entre a baleia e o peixe-boi; uma metáfora do agitado e caudaloso encontro da água do mar com a água do rio.

Cabinda
Swahili Vidal | Brasil | 2024, 25’, Arquivo digital (Sesc Poços de Caldas) | Classificação indicativa: 12 anos

Roza Cabinda e Madalena são duas mulheres que a negrura une, assim como a condição de escravidão. Suas histórias são separadas por 150 anos, mas elas trazem na pele e na memória a cicatriz de um legado sombrio que ainda paira sobre o Brasil.

Soneca e Jupe
Rodrigo R. Meireles | Brasil | 2024, 18’, Arquivo digital (Sesc Poços de Caldas) | Classificação indicativa: Livre

Jupa está passando por uma fase difícil quando é convidado por seu amigo de infância a fazer uma viagem de despedida da Kombi.

Programação

IMS Poços
11/12, quarta, 19h
Sessão seguida de debate com Swahili Vidal (diretor de 'Cabinda') e Eudaldo Monção Jr. (diretor de 'Cinema de rua de Guaxupé'), com mediação de Luiz Fernando Gonçalves do Sesc Poços de Caldas.

Classificação indicativa da sessão: 10 anos

Diamantes de Acayaca
Fernanda Roque e Francisco Franco | Brasil | 2023, 4’, Arquivo digital (Sesc Poços de Caldas) | Classificação indicativa: 10 anos

Diamantes de Acayaca descoloniza uma antiga lenda mineira que conecta o Império Inca à capitania de Minas Gerais. Essa história protagonizada por mulheres é um convite para repensarmos nossa cultura, reforçando os laços com países vizinhos e curando as dores de uma América Latina surrada pela colonização europeia.

Número errado
Leonardo Marcini | Brasil | 2024, 8’, Arquivo digital (Sesc Poços de Caldas) | Classificação indicativa: 10 anos

Após sua rotina noturna ser interrompida por uma série de telefonemas e cartas endereçados por engano, descobrir quem é esta pessoa misteriosa promove intrigantes reflexões que vão alterar os rumos de sua vida para sempre.

Um vestido para ver mamãe
Karen Suzane | Brasil | 2024, 18’, Arquivo digital (Sesc Poços de Caldas) | Classificação indicativa: Livre

O curta-metragem fala sobre a jornada de Márcia, uma filha que é encantada pela força, fé e resistência de sua mãe. Aos nove anos de idade, no ano de 1972, sua família foi acometida por uma infecção viral que deixou uma marca em sua forma de viver e de valorizar a presença e a existência da mulher.

O filme é um drama, com um tom de surrealismo, no qual a protagonista resiste pela ausência física e psicológica de sua mãe durante quatro meses, em meio a uma vida simples, formada por uma família interracial e de classe média baixa, e ela se vê sozinha nas tarefas domésticas e no cuidado com seus irmãos.

A história tem como premissa básica o afeto entre mãe e filha. Abordando um viés do universo feminino, o filme trata de questões universais, como a infância, a saudade e a desigualdade de gênero. No desfecho da trama, depois de passar por tanto sofrimento, Márcia tem uma surpresa, marcando assim um pontinho de felicidade no arco dramático da
personagem.

O roteiro foi baseado em uma das histórias de vida da Márcia Aparecida, mãe da diretora, que permanece com um sentimento de encantamento e afeto por sua mãe Geralda Francisca, ou simplesmente encantada pelo universo complexo que a figura da mãe representa em vida.

Meu primeiro aniversário
Beatriz Geraldo e Mayra Furtado | Brasil | 2024, 6’, Arquivo digital (Sesc Poços de Caldas) | Classificação indicativa: Livre

Imersos nas memórias festivas de Maitê, somos convidados a participar de seu primeiro aniversário.

Memórias culinárias do quilombo ausente feliz
Lucas Assunção | Brasil | 2024, 15’, Arquivo digital (Sesc Poços de Caldas) | Classificação indicativa: Livre

O filme mergulha nas profundezas de uma comunidade quilombola, onde cada ingrediente conta uma história, e cada prato é um testemunho de gerações.

Programação

IMS Poços
12/12, quinta, 19h

11/12/2024, quarta
19h - Cinemas de rua de Guaxupé + Pororoca + Cabinda + Soneca e Jupa
Sessão seguida de debate com Swahili Vidal (diretor de 'Cabinda') e Eudaldo Monção Jr. (diretor de 'Cinema de rua de Guaxupé'), com mediação de Luiz Fernando Gonçalves do Sesc Poços de Caldas.

12/12/2024, quinta
19h - Diamantes de Acayaca + Número errado + Um vestido para ver a mamãe + Meu primeiro aniversário + Memórias culinárias do quilombo ausente feliz

Swahili Vidal Moreira
Nascido em Santos Dumont (MG), Swahili se formou em comunicação social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O diretor está há 10 anos no meio audiovisual, fazendo cinema e TV. Seu primeiro filme, intitulado Cabelo bom, foi realizado em 2016 e codirigido por Claudia Alves. Atuou no departamento de câmera de séries, como DPA, curtas, como De repente, eu te amo!, e eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Eudaldo Monção Rocha Júnior
Graduado em comunicação social, com habilitação em audiovisual pela Universidade Federal de Sergipe. Dirigiu os documentários Carretéis e O muro é o meio, filme exibido em diversos festivais nacionais e internacionais. Produziu o premiado curta-metragem de ficção Do outro lado do rio, além dos documentários Louça de Deus e Cine Rio Branco. Dirigiu, produziu e escreveu o roteiro dos filmes Cinemas de rua de Aracaju e Arte urbana por elas. Idealizou, coordenou e foi curador do Festival Curta Libras – Mostra Cinema e Acessibilidade. Produziu o 7º Arquivo em Cartaz – Festival Internacional de Cinema de Arquivo, realizado em coprodução com o Arquivo Nacional do Brasil e o CTAV – Centro Técnico Audiovisual.