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Ocupação Eduardo Coutinho

IMS Poços, outubro de 2025

A exposição Ocupação Eduardo Coutinho, com curadoria de Carlos Alberto Mattos e da equipe Itaú Cultural, apresenta a trajetória de Eduardo Coutinho, sua obra e seu processo de criação. Um rico material audiovisual, somado a documentos, objetos e fotografias de seu acervo pessoal e de amigos e colegas de profissão, ajuda a conhecer e relembrar o cineasta. Concebida e apresentada pelo Itaú Cultural em São Paulo, a mostra esteve em cartaz no IMS Rio, e agora chega a Poços de Caldas, onde ganha uma nova expografia e uma programação de atividades paralelas.

Durante todo o período da exposição, o Cinema do IMS apresenta uma seleção de filmes do diretor, junto a textos críticos e outras atividades, em uma programação realizada em parceria com a VideoFilmes e o CECIP.

Parcerias:

Cena de As canções, de Eduardo Coutinho

Filmes de dezembro


As canções

Eduardo Coutinho | Brasil | 2011, 90’, Arquivo digital (VideoFilmes) | Classificação indicativa: livre

Homens e mulheres cantam e falam sobre as músicas que marcaram suas vidas.

Em entrevista a André Bernardo, em dezembro de 2011, Coutinho relata: “A princípio, a ideia era fazer um filme só sobre músicas do Roberto Carlos. Mas, aí, já viu, né? Ia dar um trabalho danado negociar os direitos das músicas. Daí, resolvi fazer um filme sobre anônimos cantando músicas que marcaram suas vidas. Foi o filme mais rápido e barato que já fiz. Só para você ter uma ideia, gravei 42 depoimentos em seis dias. A câmera não tem zoom. A luz é sempre a mesma. O cenário é um só o filme inteiro. Levei só dois meses para selecionar os participantes. A história do Brasil que me interessa é essa. É a história da canção brasileira. Não estou falando de Pixinguinha ou de Hermeto Pascoal. Estou falando de canção. A canção é o maior patrimônio brasileiro. No filme, apareceu gente cantando tudo que é tipo de música: de Noel Rosa a Jorge Benjor, de Silvinho a Roberto Carlos, de Orlando Silva a Nelson Gonçalves. Curiosamente, não tivemos uma música estrangeira sequer. Isso me intrigou bastante.”

“Olha, para ser honesto, a única fraude que eu cometi no filme foi incluir a música da Wanderléa, ‘Ternura’. Em 1999, conheci uma das personagens do filme. Na ocasião, Fátima [personagem de Babilônia 2000] era hippie. Hoje, virou evangélica. Só que a música da vida dela era um hino religioso. Nada contra. Mas não combinava com a história dela. Foi quando pedi que cantasse ‘Ternura’, da Wanderléa.”

Entrevista do diretor Eduardo Coutinho à André Bernardo (na íntegra) ►

 

Programação

IMS Poços
6/12, sábado, 16h10
Sessão apresentada por Laura Liuzzi


Santa Marta – Duas semanas no morro

Eduardo Coutinho | Brasil | 1989, 54’, Arquivo digital (CECIP) | Classificação indicativa: 14 anos

O documentário mostra de perto o dia a dia dos moradores do morro Santa Marta, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Coutinho comenta seu modo de fazer filmes em entrevista a Alcimere Piana e Daniele Nantes, publicada na revista Intermídias, em 2005: “Meus filmes começam dizendo que uma equipe de cinema foi num lugar, é sempre assim. Eu não moro na favela Babilônia, não moro no Santa Marta, eu não moro no Master. Então, sempre o filme começa com as regras do jogo. O jogo é o filme, e as regras são essas: no Nordeste, numa favela ou num prédio, tem uma equipe, tem um tempo e vamos ver o que acontece. Isso é dado inicialmente, sempre se trata de um filme, não é a vida na favela. Não é um filme sobre a religião na favela. É um filme sobre a equipe de cinema que vai ao morro conversar sobre religiosidade. Ninguém pediu para ser filmado, ninguém está interessado em ser filmado, a gente vai lá. Não é televisão, é um ato gratuito.”

Premiado como Melhor Documentário Estrangeiro no Festival de Vídeo de Bogotá, 1989.

 

 

Programação

IMS Poços
14/12, domingo, 16h


Boca de lixo

Eduardo Coutinho | Brasil | 1992, 50’, Arquivo digital (CECIP) | Classificação indicativa: 14 anos

Trata do cotidiano dos catadores de lixo do vazadouro de Itaoca, em São Gonçalo, a 40 km do Centro do Rio de Janeiro. O lixo como trabalho e como estigma. O roubo da imagem alheia, pecado original de todo documentário.

“O lixo é um filme que aconteceu meio sem previsão…”, comenta Coutinho em entrevista a Cláudia Mesquita. “Eu tinha filmado um outro lixão para outro filme, O fio da memória, que acabou nem entrando… Eu fiquei lá uma meia hora, era minha primeira vez num lixão, e ali eu vi o que nunca havia se mostrado no cinema. Tinha gente fritando ovo, gente jogando bola, igual em qualquer lugar. Eu queria fazer um filme sobre aquilo. Não como o Ilha das Flores [de Jorge Furtado], o lixo como conceito, mas o lixo como realidade.”

Entre outros prêmios, Boca de lixo foi escolhido Melhor Filme no Rencontres des Cinémas d’Amérique Latine, em Toulouse, 1993.

 

 

Programação

IMS Poços
21/12, domingo, 16h


Babilônia 2000

Eduardo Coutinho | Brasil | 2000, 80’, Arquivo digital (VideoFilmes) | Classificação indicativa: livre

No morro da Babilônia, no Rio, uma equipe de filmagem acompanha os preparativos para o réveillon e ouve os moradores sobre suas expectativas para o ano 2000.

Em seu blog, o crítico e pesquisador Carlos Alberto Mattos escreve: "Em “Babilônia 2000, a dimensão ética de seus procedimentos comparece de maneira impressionante: o espaço para a ficção de si, para uma espécie de autofabulação sobre cada vida, está pulsando. O que ele perseguia era justamente ‘o teatro da vida’, a maneira ou saída que cada um encontra para endereçar sua fantasia ao outro, ao mundo. Ele diz: ‘Quero da pessoa o impulso de se construir enquanto está comigo, quero que ela construa um retrato de si mesma’. Para Coutinho, a presença da câmera funda uma ética e cria um espaço de enunciação que diverge de qualquer vontade de verdade filosófica ou matemática. Trata-se da maneira mais aguda que cada sujeito toma sua ficção para si e a devolve ao mundo. E essa ética fundada pela câmera – terceiro elemento, mediação e revelação…"

Texto do crítico e pesquisador Carlos Alberto Mattos (na íntegra) ►

 

Programação

IMS Poços
28/12, domingo, 16h


Filmes anteriores

Dona Flor e seus dois maridos
Bruno Barreto | Brasil | 1976, 117’, DCP (Cinecolor) | Classificação indicativa: 18 anos
Roteiro de Eduardo Coutinho, Bruno Barreto e Leopoldo Serran

Durante o carnaval de 1943 na Bahia, Vadinho (José Wilker), um mulherengo e jogador inveterado, morre repentinamente. Sua mulher, Dona Flor (Sônia Braga), fica inconsolável, pois, apesar de ter vários defeitos, ele era um excelente amante. Após algum tempo, ela se casa com Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), um farmacêutico que é exatamente o oposto do primeiro marido. Ela passa a ter uma vida estável e tranquila, mas tediosa, e, de tanto "chamar" por Vadinho, um dia ele aparece nu na sua cama. Um pai de santo se prontifica a afastar o espírito de Vadinho, mas existe um problema: no fundo, Flor quer que ele fique, pois ela tem um forte desejo que precisa ser saciado.

No livro Sete faces de Eduardo Coutinho, o crítico e pesquisador Carlos Alberto Mattos comenta: "O percurso de Coutinho é marcado ainda por várias curiosidades. Quando estudante de cinema em Paris, dirigiu uma peça de teatro (sua única vez na direção teatral), Pluft, o fantasminha, de Maria Clara Machado. Atuou no filme Os mendigos, de Flávio Migliaccio, em 1963, quando reunia material para filmar Cabra. Seu primeiro longa-metragem foi uma comédia política, O homem que comprou o mundo (1967), em que também colaborou no argumento, fez o roteiro final e uma figuração. E foi corroteirista de vários filmes de ficção, entre eles Dona Flor e seus dois maridos (1976), antes de se embrenhar de vez no gênero em que ficou conhecido e respeitado como um dos maiores do mundo.”

Dona Flor e seus dois maridos tem o roteiro adaptado por Eduardo Coutinho, Bruno Barreto e Leopoldo Serran e é baseado no romance homônimo de Jorge Amado. Tendo levado mais de 10 milhões de espectadores aos cinemas, Dona Flor foi, por 34 anos, a maior bilheteria do cinema nacional, superado por Tropa de elite 2. Ainda hoje, o filme figura na lista das 10 maiores bilheterias brasileiras.

 

Programação

IMS Poços
2/11, domingo, 16h


O fim e o princípio
Eduardo Coutinho | Brasil | 2006, 110’, Arquivo digital (VideoFilmes) | Classificação indicativa: livre

Um filme nascido do zero. Sem pesquisa prévia, sem personagens, locações nem temas definidos. Uma equipe de cinema chega ao sertão da Paraíba em busca de pessoas que tenham histórias pra contar. No município de São João do Rio do Peixe, descobre-se Sítio Araçás, uma comunidade rural onde vivem 86 famílias, a maioria delas ligadas por laços de parentesco. Graças à mediação de uma jovem de Araçás, os moradores, na maioria idosos, contam suas vidas.

Em uma entrevista originalmente publicada no jornal O Globo, em 21 de novembro de 2005, Coutinho comenta a origem do projeto: “Em 2003, eu estava montando Peões, e o João Moreira Salles me perguntou: ‘Que filme você quer fazer agora?’. Eu pensei, em primeiro lugar, que queria fazer um filme em ambiente rural, pois todos os filmes que eu tenho feito desde Santo forte são filmes de metrópole, e eu estava de saco cheio de filmar nelas. Segundo, queria fazer um filme sem nenhuma pesquisa prévia. E por que o sertão da Paraíba? Poderia ter feito este filme em Minas Gerais, onde esse rural rebuscado, com riqueza oral, também existe. Mas como as primeiras filmagens do Cabra foram na Paraíba, tenho simpatia por lá. E há a visão mítica de que ali foi uma terra de grandes poetas populares.”

“Em 2004, ao sair para filmar, a primeira coisa que fiz foi comprar um Guia Quatro Rodas qualquer da vida. Só que ali há poucas referências a cidades pequenas. Daí, comprei um mapa, onde tinha Cajazeiras, uma cidade de 50 mil habitantes que está a cerca de 500 km de João Pessoa. Mas, por acaso, o hotel aonde fomos não ficava em Cajazeiras, mas na região, em um local chamado São João do Rio do Peixe, a 30 km de Cajazeiras, o que significava duas horas para ir, três para voltar. Resolvemos ficar ali. Foi quando encontramos a Rosa, da Pastoral da Criança, e a encontramos como se fosse uma assistente de produção, uma guia. Tinha ilusões de que filmaria sem mediador, que chegaria numa casa e filmaria de longe, com toda uma técnica de aproximação. Mas essa ideia romântica acabou. E nos concentramos na comunidade dela. [...] Ela escreveu, em um caderno, as 86 casas do sítio, com os nomes das pessoas que moravam. Fez o roteiro do filme naquele papel. A confiança que ela inspirava fez com que as pessoas falassem.”

Trecho extraído do volume dedicado a Eduardo Coutinho da série de livros Encontros, da editora Azougue. A organização é de Felipe Bragança.

 

Programação

IMS Poços
9/11, domingo, 16h


Jogo de cena
Eduardo Coutinho | Brasil | 2007, 103’, Arquivo digital (VideoFilmes) | Classificação indicativa: livre

Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram suas histórias de vida em um estúdio. Em junho de 2006, 23 delas foram selecionadas e filmadas no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro. Em setembro do mesmo ano, atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas pelas personagens escolhidas.

Até Jogo de cena, o cinema de Eduardo Coutinho ia até suas personagens, nos seus apartamentos em um edifício de Copacabana, em suas casas no morro Santa Marta ou Babilônia ou no sertão paraibano. Neste filme, no entanto, as personagens são convidadas a dar seus depoimentos em um teatro. Em janeiro de 2008, em uma longa entrevista concedida ao cineasta Felipe Bragança, Coutinho comenta essa escolha:

“É o próprio lugar de tudo, não é? Porque é o lugar onde todos os lugares documentados estão, de certa forma: o teatro, a plateia. Você explicita que, na verdade, em cada filme, quando a gente fala, a fala é um lugar de encenação… Algo que eu sentia que nem todos entendiam nos meus outros filmes e eu resolvi deixar claro. Tem gente que não entende isso, especialmente fora do Brasil, como se o filme fosse só o assunto, e não a cena mesma da palavra, sabe?”

Trecho extraído do volume dedicado a Eduardo Coutinho da série de livros Encontros, da editora Azougue. A organização é de Felipe Bragança.

 

Programação

IMS Poços
16/11, domingo, 16h


Moscou
Eduardo Coutinho | Brasil | 2009, 78’, Arquivo digital (VideoFilmes) | Classificação indicativa: livre

Fragmentos de improvisações, oficinas e ensaios de uma peça que não teve e nem teria estreia. O documentarista Eduardo Coutinho convida a companhia teatral Grupo Galpão, de Belo Horizonte, sob direção de Enrique Diaz, a ensaiar a peça As três irmãs, de Anton Tchékhov, por um período de três semanas. Os atores só saberiam qual seria o texto no primeiro dia de filmagem: “A gente vai tentar montar fragmentos ao menos dessa peça, que é enorme, e coisas citadas que não são dessa peça”, explica Coutinho ao apresentar a proposta e o texto aos atores. “O objetivo é o seguinte: o inacabado, o fragmento – que, aliás, é Tchékhov –, é maravilhoso. A gente não quer fazer o completo.”

Sobre o aspecto fragmentário da obra de Tchékhov, Coutinho comenta em entrevista de julho de 2009 a Marília Martins para O Globo: “São peças sem trama e sem final... Foi isso que me interessou na peça. E no meu cinema também é assim: quero falar do pequeno, do anônimo, do resto, da sobra, daquilo que foi jogado fora, do lixo… O lixo me interessa muito… Meu cinema é feito de fragmentos! A verdade do cinema é a verdade da cena… Nos meus filmes é assim… Em Edifício Master, a única verdade é que um cineasta esteve por ali conversando com aqueles moradores. Todo o resto é duvidoso: será que aquelas paixões ou aquelas dores são verdadeiras? Não sei. Não me interessa. Quero que os espectadores digam: acredito nisto e não naquilo… Quando os atores falam de Moscou, eles estão falando de Minas Gerais…”

As três irmãs conta a história de Olga, Macha e Irina, que, sem perspectivas com a vida levada na província, sonham em voltar para Moscou.

 

Programação

IMS Poços
23/11, domingo, 16h


As canções

Eduardo Coutinho | Brasil | 2011, 90’, Arquivo digital (VideoFilmes) | Classificação indicativa: livre

Homens e mulheres cantam e falam sobre as músicas que marcaram suas vidas.

Em entrevista a André Bernardo, em dezembro de 2011, Coutinho relata: “A princípio, a ideia era fazer um filme só sobre músicas do Roberto Carlos. Mas, aí, já viu, né? Ia dar um trabalho danado negociar os direitos das músicas. Daí, resolvi fazer um filme sobre anônimos cantando músicas que marcaram suas vidas. Foi o filme mais rápido e barato que já fiz. Só para você ter uma ideia, gravei 42 depoimentos em seis dias. A câmera não tem zoom. A luz é sempre a mesma. O cenário é um só o filme inteiro. Levei só dois meses para selecionar os participantes. A história do Brasil que me interessa é essa. É a história da canção brasileira. Não estou falando de Pixinguinha ou de Hermeto Pascoal. Estou falando de canção. A canção é o maior patrimônio brasileiro. No filme, apareceu gente cantando tudo que é tipo de música: de Noel Rosa a Jorge Benjor, de Silvinho a Roberto Carlos, de Orlando Silva a Nelson Gonçalves. Curiosamente, não tivemos uma música estrangeira sequer. Isso me intrigou bastante.”

“Olha, para ser honesto, a única fraude que eu cometi no filme foi incluir a música da Wanderléa, ‘Ternura’. Em 1999, conheci uma das personagens do filme. Na ocasião, Fátima [personagem de Babilônia 2000] era hippie. Hoje, virou evangélica. Só que a música da vida dela era um hino religioso. Nada contra. Mas não combinava com a história dela. Foi quando pedi que cantasse ‘Ternura’, da Wanderléa.”

Entrevista do diretor Eduardo Coutinho a André Bernardo, no portal Iber Media Digital (na íntegra) ►

 

Programação

IMS Poços
18/10, sábado, 16h
Sessão de abertura da exposição Ocupação Eduardo Coutinho

23/10, quinta, 19h30


Dona Flor e seus dois maridos

Bruno Barreto | Brasil | 1976, 117’, DCP (Cinecolor) | Classificação indicativa: 18 anos
Roteiro de Eduardo Coutinho, Bruno Barreto e Leopoldo Serran

Durante o carnaval de 1943 na Bahia, Vadinho (José Wilker), um mulherengo e jogador inveterado, morre repentinamente. Sua mulher, Dona Flor (Sônia Braga), fica inconsolável, pois, apesar de ter vários defeitos, ele era um excelente amante. Após algum tempo, ela se casa com Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), um farmacêutico que é exatamente o oposto do primeiro marido. Ela passa a ter uma vida estável e tranquila, mas tediosa, e, de tanto "chamar" por Vadinho, um dia ele aparece nu na sua cama. Um pai de santo se prontifica a afastar o espírito de Vadinho, mas existe um problema: no fundo, Flor quer que ele fique, pois ela tem um forte desejo que precisa ser saciado.

No livro Sete faces de Eduardo Coutinho, o crítico e pesquisador Carlos Alberto Mattos comenta: "O percurso de Coutinho é marcado ainda por várias curiosidades. Quando estudante de cinema em Paris, dirigiu uma peça de teatro (sua única vez na direção teatral), Pluft, o fantasminha, de Maria Clara Machado. Atuou no filme Os mendigos, de Flávio Migliaccio, em 1963, quando reunia material para filmar Cabra. Seu primeiro longa-metragem foi uma comédia política, O homem que comprou o mundo (1967), em que também colaborou no argumento, fez o roteiro final e uma figuração. E foi corroteirista de vários filmes de ficção, entre eles Dona Flor e seus dois maridos (1976), antes de se embrenhar de vez no gênero em que ficou conhecido e respeitado como um dos maiores do mundo.”

Dona Flor e seus dois maridos tem o roteiro adaptado por Eduardo Coutinho, Bruno Barreto e Leopoldo Serran e é baseado no romance homônimo de Jorge Amado. Tendo levado mais de 10 milhões de espectadores aos cinemas, Dona Flor foi, por 34 anos, a maior bilheteria do cinema nacional, superado por Tropa de elite 2. Ainda hoje, o filme figura na lista das 10 maiores bilheterias brasileiras.

 

Programação

IMS Poços
19/10, domingo, 16h
24/10, sexta, 19h
2/11, domingo, 16h


Programação de dezembro

IMS Poços

6/12/2025, sábado
16h10 - Canções
Sessão apresentada por Laura Liuzzi

14/12/2025, domingo
16h - Santa Marta – Duas semanas no morro

21/12/2025, domingo
16h - Boca de lixo

28/12/2025, domingo
16h - Babilônia 2000


Programações anteriores

Novembro

 

IMS Poços

2/11/2025, domingo
16h - Dona Flor e seus dois maridos

9/11/2025, domingo
16h - O fim e o princípio

16/11/2025, domingo
16h - Jogo de cena

23/11/2025, domingo
16h - Moscou


Outubro

 

IMS Poços

18/10/2025, sábado
16h - As canções*
Sessão de abertura da exposição Ocupação Eduardo Coutinho

19/10/2025, domingo
16h - Dona Flor e seus dois maridos

23/10/2025, quinta
19h30 - As canções

24/10/2025, sexta
19h - Dona Flor e seus dois maridos

2/11/2025, domingo
16h - Dona Flor e seus dois maridos

*Sessão gratuita

Ingressos

Vendas
Os ingressos do cinema podem ser adquiridos online ou na bilheteria do centro cultural, mais informações abaixo.

Meia-entrada
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem e maiores de 60 anos.

Cliente Itaú
Desconto de 50% para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.

Devolução de ingressos
Em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site.

Sessões com debate
As sessões com debate são gratuitas. Sujeita à lotação da sala.
Distribuição de senhas 60 minutos antes do evento. Limite de 1 senha por pessoa.


IMS Poços

Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Bilheteria: de terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados e domingos, das 9h às 19h, na recepção do IMS Poços.

Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Poços e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês. Os preços variam de acordo com o filme ou a mostra.

Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.