Qualquer homenagem a Pelé, que acaba de nos deixar aos 82 anos nesta quinta-feira, 29 de dezembro, parece querer confirmar a máxima tão repetida de que uma imagem vale mais do que mil palavras. Descrever a trajetória de Edson Arantes do Nascimento, que em 1957 estreou garoto na Seleção, aos 16 anos, para se tornar o principal artífice da corrida que levou o Brasil ao posto de pentacampeão mundial não tem o mesmo peso de se contemplar as jogadas geniais, os gols gloriosamente precisos, as comemorações esfuziantes – o seu salto inconfundível, com um braço estendido para o alto, punho fechado, virou quase uma logomarca do jogador, identificada mesmo que sua figura fosse só uma silhueta.
O Instituto Moreira Salles guarda em seu acervo alguns retratos e registros em campo do rei que encantou os brasileiros ao longo de tantas décadas. Compartilhamos aqui o olhar reverente de Henri Ballot, Otto Stupakoff, Madalena Schwartz, David Drew Zingg, Alecio de Andrade. E ainda de Walter Firmo e de Evandro Teixeira, cujos acervos foram incorporados recentemente ao instituto. Vá em paz, majestade.