É um luxo só o bloco de fotógrafos de outros carnavais concentrado no acervo do IMS, onde a maior festa popular do Brasil está fartamente documentada pelo menos desde 1913, quando Augusto Malta enquadrou o grupo de travestis As Marrequinhas no Clube dos Democráticos, no Rio. O flagrante histórico foi republicado pelo site do IMS às vésperas do carnaval de 2016, num ensaio momesco que reunia ainda cliques de Maureen Bisilliat, José Medeiros, David Drew Zingg, Carlos Moskovics, Marcel Gautherot, Jorge Bodanzky e Peter Scheier.
Desses, somente Scheier, que está em cartaz até 24/5/2020 com uma grande retrospectiva de sua obra no IMS Paulista, volta a figurar no desfile 2020 de imagens carnavalescas guardadas pelo Instituto, abrindo alas para outra comissão de frente de grandes celebridades da fotografia brasileira: Mario Cravo Neto, Walter Firmo e Jean Manzon. Cabe a pergunta: mas e o Evandro Teixeira? Recém-chegados ao acervo que cuida de um bom pedaço da obra de todas essas feras, os arquivos de Evandro ainda estão sendo processados pelo IMS. Fica para o ano que vem. Nenhum carnaval é igual àquele que passou.
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