Pai país, mãe pátria, um longo ensaio sobre a representação da família no cinema brasileiro recente, é um fecho de ouro para uma carreira brilhante. No cinema brasileiro dos anos 1960, o político e o social desfocavam a família, que, nas produções do final dos anos 1990, assume o protagonismo. A partir de cenas e diálogos de alguns dos principais filmes produzidos no Brasil sobretudo a partir da metade dos anos 1990, Avellar analisa como os personagens dessas obras encarnam nos indivíduos os dramas do coletivo.