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A concha e o clérigo + Um convite à viagem

Sessão Cinética, abril de 2022

Feminista e sufragista, a cineasta Germaine Dulac é uma figura-chave no desenvolvimento do cinema de vanguarda francês dos anos 1920. No início de 1900, trabalhou como escritora e fotógrafa em duas revistas feministas, La Fronde e Le Française. Após a Primeira Guerra Mundial, passou a se interessar por cinema e fundou a Delia Film, sua própria produtora. Seus primeiros filmes foram melodramas, e, a partir de 1917, ela e o marido, o teórico Louis Delluc se uniram para iniciar o movimento de vanguarda francês, também chamado de impressionismo francês, composto por intelectuais e cineastas dedicados a promover o cinema como a “sétima arte”. A Sessão Cinética de fevereiro apresenta dois filmes que se encaixam no conceito de cinema integral, que Dulac define em seu livro Qu'est-ce que le cinéma? [O que é o cinema?]: "Harmonia de linhas, superfícies, volumes, que evoluem sem artifícios de evocação, segundo a lógica das formas, desprendida de todo significado excessivamente humano, para melhor alcançar a abstração e deixar mais espaço para sensações e sonhos: assim é o cinema integral ao qual certos cineastas estão ligados." O livro, escrito por volta de 1920, foi publicado apenas em 2020, com autoria de Dulac e de Marie-Anne Colson-Malleville, que foi companheira da cineasta após a separação de Delluc.

Haverá debate com os críticos da revista Cinética após as sessões abaixo:
IMS Paulista: 7/4/2022, após a sessão das 19h50
IMS Rio: 21/4/2022, após a sessão das 18h

Da esquerda para direita, cenas dos filmes A concha e o clérigo e Um convite à viagem

A concha e o clérigo


Um convite à viagem


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