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Sessão Mutual Films

Jogos de poder: A Jamaica de Perry Henzell

Balada sangrenta + Não há lugar como nosso lar (julho de 2022)

Em 1972, o cineasta jamaicano Perry Henzell lançou seu primeiro longa-metragem, Balada sangrenta, estrelando o músico de reggae Jimmy Cliff – que, na época, vivia em Londres e já era conhecido por hits como “Vietnam” – numa versão atualizada de um bandido jamaicano real, que apavorou e causou admiração nos anos 1940. Henzell imediatamente mergulhou na produção de seu segundo filme, Não há lugar como nosso lar, dessa vez retratando um grupo de nova-iorquinos que viajam para a Jamaica para rodar um comercial de xampu. Nos dois filmes, o diretor desenvolveu um método de realismo cinematográfico que buscou registrar seu país e seu povo de forma direta, em um contexto de narrativas ficcionais. Enquanto Balada sangrenta alcançou enorme sucesso cult, Não há lugar como nosso lar passou por grandes dificuldades de produção, e os negativos foram perdidos antes da conclusão do filme. Em meados dos anos 2000, esse material foi encontrado e restaurado, e o filme, finalizado e lançado no Festival Internacional de Cinema de Toronto, alguns meses antes da morte do cineasta. A Sessão Mutual Films de julho tem o prazer de apresentar a filmografia completa de Perry Henzell, com a estreia brasileira de uma versão remasterizada de Balada sangrenta – um filme que completa 50 anos em 2022 – e a versão final de Não há lugar como nosso lar, lançado comercialmente em 2019, quase meio século após suas filmagens iniciais.

A Sessão Mutual Films tem curadoria e produção de Aaron Cutler e Mariana Shellard.

Sessões apresentadas pelos curadores Aaron Cutler e Mariana Shellard
IMS Paulista: 28/7/2022
IMS Rio: 23/7/2022


Balada sangrenta


Não há lugar como nosso lar


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