Depois de ficar mais de nove meses em cartaz no IMS Poços, a exposição Retratos de Limercy Forlin chegou a Belo Horizonte, na CâmeraSete, em 27/10. A mostra reúne 7.500 retratos produzidos por Limercy Forlin de moradores de Poços de Caldas, onde foi proprietário de um importante estúdio de fotografia.
O curador Teodoro Carvalho Dias e o professor e pesquisador em antropologia Stelio Marras conversam no IMS Poços, às 16h, sobre a exposição Retratos de Limercy Forlin, em cartaz até 6/3. Entrada gratuita, limitada à capacidade do espaço.
A partir da exposição Retratos de Limercy Forlin, em cartaz no IMS Poços, o antropólogo e crítico de arte Alexandre Araujo Bispo ministra este curso em que serão exploradas aplicações do retrato por instituições como Estado, família, escola, mercado e museus. Via Google Classroom, com interpretação em Libras. Grátis, com inscrição prévia a partir de 18/8.
Baseada no acervo do fotógrafo Limercy Forlin (1921-1986), proprietário de um importante estúdio de fotografia em Poços de Caldas (MG), a exposição reuniu cerca de 7.500 retratos de moradores da cidade, em recorte cronológico, produzidos por ele entre 1958 e 1982.
um álbum de 50 retratos de pintores e gravadores da arte moderna brasileira, com ensaio de Sergio Miceli. Entre eles, nomes como Lasar Segall, Emiliano Di Cavalcanti, Oswaldo Goeldi, Tomás Santa Rosa, Roberto Burle Marx, Heitor dos Prazeres, Maria Helena Vieira da Silva, José Pancetti e Iberê Camargo.
O volume reúne o trabalho de um dos principais nomes da fotografia brasileira, notabilizado por seus retratos de personalidades e imagens do universo infantil e de Paris, cidade onde viveu de 1964 até sua morte, em 2003.
Martín Chambi nasceu no Peru de fins do século XIX. Filho de um trabalhador de mina de ouro, aprendeu neste ambiente os rudimentos da técnica fotográfica. Assume-a como ofício em 1908, quando vai para Arequipa se especializar nos grandes ateliês. Em 1923 abre em Cuzco o estúdio onde reproduziria com maestria, em fotos e cartões postais, retratos e paisagens dos Andes que se tornariam o principal veículo de difusão das imagens da região para o mundo.
Fotógrafa, curadora e crítica de fotografia, Stefania Bril nasceu na Polônia em 1922 e formou-se em química na Bélgica em 1950, mesmo ano de sua vinda para o Brasil. Radicada em São Paulo, trabalhou como química e só começou a estudar fotografia em 1969. Atuou como ensaísta em veículos como O Estado de S. Paulo e a revista Iris. Além das cerca de 11 mil imagens que compões seu acervo fotográfico, seu legado inclui uma vasta coleção bibliográfica formada por recortes de periódicos.
Pioneiro da fotografia de moda no Brasil e um dos fotógrafos brasileiros de maior projeção internacional, o paulistano Otto Stupakoff (1935-2009) teve sua obra completa, um conjunto de cerca de 16 mil negativos, adquirida pelo Instituto Moreira Salles em setembro de 2008. Além de moda e retratos de personalidades da fase de sua carreira entre Nova York e Paris, deixou séries menos conhecidas de retratos, nus, fotografias de viagem e experimentações no limite do abstracionismo.
