Hildegard Rosenthal (autora da foto em destaque), Alice Brill e Judith Munk: a nova mulher imigrante e o desenvolvimento da fotografia moderna brasileira. (Erika Zerwes)

Giovanna Bragaglia, curadora da exposição Alice Brill: impressões ao rés do chão, escreve sobre como foi adentrar o vasto arquivo de Alice Brill e encontrar ali uma dimensão pouco conhecida da obra da fotógrafa, e que ainda assim se faz presente em toda sua trajetória.

A fotógrafa tinha 14 anos quando veio da Alemanha para o Brasil, fugindo do nazismo. Em sua obra de notável diversidade temática, destacam-se os conjuntos em que retratou a cidade de São Paulo em processo de modernização sob vários ângulos, como se buscasse compor um painel exaustivo. Foi também uma talentosa retratista, com olhar especialmente lírico para a infância.

De 24 de setembro de 2015 a 10 de janeiro de 2016, o IMS SP exibiu a mostra “Alice Brill: impressões ao rés do chão”, com imagens da fotógrafa alemã radicada no Brasil desde os 14 anos e falecida em 2013. Foram cerca de 90 fotografias, além de revistas, publicações e outros materiais que apresentam sua trajetória fotográfica no Brasil.