Escritora de prosa vigorosa e enxuta, ainda muito jovem Rachel de Queiroz foi consagrada como a romancista de O quinze. Declarando-se jornalista antes de tudo, escreveu peças de teatro e publicou grande número de crônicas nos principais jornais e revistas do Brasil, nos quais integrou o time de mestres no gênero.
Rachel Franklin de Queiroz nasceu em Fortaleza (CE), em 17 de novembro de 1910, filha do bacharel em Direito Daniel de Queiroz e da professora Clotilde Franklin de Queiroz. Mas foi na Fazenda do Junco, propriedade da família no município de Quixadá, no sertão cearense, que recebeu educação intelectual, dada pela mãe. Desde o primeiro artigo, em forma de carta, que, aos 16 anos, publicou no jornal O Ceará, já revelou a graça, a naturalidade e o tratamento do fait-divers próprios da crônica, gênero que não abandonaria durante toda a sua longa vida. De O Ceará, ela partiria para a colaboração em outros periódicos da cidade, naquela década de 1920 em que, em todo o país, ouvia-se o clamor de Mário de Andrade, com sua campanha de “abrasileiramento do Brasil”. Em resposta à convocação do líder modernista, Rachel de Queiroz ligou-se ao grupo irreverente do suplemento literário Maracajá, do jornal O Povo, até que, em agosto de 1930, aos 20 anos incompletos, surpreendeu o Brasil com O Quinze, romance sobre a grande seca de 1915 que lhe garantiu o reconhecimento imediato da crítica e o prestigioso prêmio da Fundação Graça Aranha, em 1931. No livro, hoje um clássico da literatura brasileira, “tudo é vivo, mas nada chama a atenção”, observou o crítico Davi Arrigucci Jr. sobre a prosa sóbria e forte da escritora.
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Explore a base de dados, que disponibiliza descrições de itens dos Arquivos, além de imagens com o conforto de zoom até 200%. Você pode ler, nessa resolução, as crônicas de Paulo Mendes Campos publicadas na revista Manchete ou ver fotos de Ana Cristina Cesar, Clarice Lispector e Rachel de Queiroz. Surpreenda-se com as dedicatórias de livros transcritas na base de dados da Biblioteca.

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