Chichico Alkmim
Cronologia
1886: Filho de Herculano Augusto d’Alkmim e Luiza Gomes d’Alkmim, Francisco Augusto de Alkmim nasce a 28 de março na fazenda do Sítio, município de Bocaiuva.
1890: Em 7 de abril, falece a sua mãe Luiza Gomes d’Alkmim, em Bocaiuva. Chichico e sua irmã Carmina são levados para a fazenda do Caeté Mirim, em Diamantina, das suas tias Tereza de Jesus Gomes Ribeiro e Maria Amélia de Jesus Ribeiro. A irmã mais velha, Amanda, permanece em Bocaiuva.
1890-1900: Na fazenda do Caeté Mirim, localizada próximo ao distrito de São João da Chapada, é educado pelas tias, com quem aprende a ler e escrever.
1900-1910: Ajuda nos negócios da fazenda e nos trabalhos de mineração de diamantes empreendidos por suas tias. Realiza várias viagens, a maioria delas em companhia de seu pai, que praticava o comércio de gado. Os deslocamentos em tropa davam-se entre Caeté Mirim, São João da Chapada, Diamantina, Bocaiuva, Montes Claros, Buenópolis, Coração de Jesus, Januária, Carinhanha (Bahia) e várias outras localidades do vale do São Francisco, chegando algumas vezes até a Vila de Posse, atual cidade de Posse, em Goiás. Nessas viagens, Chichico vendia joias e, possivelmente, foi em uma delas que, entre 1900 e 1902, conheceu a fotografia, que adotaria como profissão em 1907.
1912: No fim do ano passa a residir em Diamantina. Sua casa e seu primeiro ateliê ocupam parte do sobrado situado à praça Francisco Sá, 53, largo do Bonfim (atual sede da Casa da Cultura). Nos anos seguintes, muda de endereço várias vezes, tendo permanecido por mais tempo em um sobrado localizado no alto da rua da Romana, 37.
1913: Em 14 de junho casa-se com Maria Josephina Netto, a Miquita.
1914: No fim do ano seu irmão por parte de pai, José Maria Alkmim, então com 13 anos, passa a residir em sua casa, até completar os estudos em 1921.
1916: Em 30 de junho nasce sua primeira filha, Maria de Jesus Alkmim, que falece poucos meses depois.
1917: Em 20 de agosto nasce a segunda filha, Maria Bernadette.
1919: Em 17 de abril nasce a filha Déa Maria. Em 9 de outubro, muda-se para o beco João Pinto, 86, na parte alta da cidade, onde monta seu ateliê definitivo.
1920: Em 20 de outubro nasce a filha Luíza Marilac.
1923: Em 13 de outubro nasce a filha Maria Ruth.
1924: Em 12 de novembro nasce o filho José Antônio.
1955: Encerra a carreira de fotógrafo.
1978: Falece em consequência de um colapso cardíaco.
1980: Na inauguração do Centro de Documentação e Pesquisa da Casa da Cultura de Diamantina, durante o 16º Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), realiza-se a primeira exposição de fotografias de Chichico, no Museu do Diamante/Ibram/MinC.
1998: O acervo fotográfico de Chichico, constituído por aproximadamente 5.500 negativos, começa a ser higienizado, indexado e catalogado na Faculdade de Filosofia e Letras da Fundação Educacional do Vale do Jequitinhonha (Fevale), em projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (Fapemig) e apoio da UFMG.
1999: Chichico Alkmim é apresentado como um artista do circuito fotográfico brasileiro na mostra Minas: minas memorial e contemporânea, realizada no MIS-SP, com curadoria do fotógrafo Bernardo Magalhães.
2002: O acervo fotográfico de Chichico é doado pelos seus herdeiros à Fevale.
2005: É lançado o livro O olhar eterno de Chichico Alkmim, pela Editora B, organizado por Flander de Sousa e Verônica Alkmim França.
2008: Realizada a exposição Chichico Alkmim, na galeria da Escola Guignard, Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), em Belo Horizonte.
2010: Com a extinção da Fevale, o acervo fotográfico retorna aos herdeiros.
2013: É realizada a exposição Paisagens humanas — Paisagens urbanas, no Memorial Minas Gerais Vale, em Belo Horizonte.
2015: O acervo de Chichico Alkmim passa a integrar em regime de comodato o acervo de fotografias do Instituto Moreira Salles.
Programação
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