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Maureen Bisilliat


Cronologia

1931-1972

1931: Nasce em Englefields Green (Surrey, Inglaterra).

1955: Em Paris, estuda artes plásticas com André Lhote.

1957: Estuda artes plásticas no Art Student´s League, em Nova Iorque, com Morris Kantor. Nesse ano viaja para o Brasil e fixa residência em São Paulo.

1962: Abandona a pintura e passa dedicar-se à fotografia.

1964/1972: Trabalha como fotojornalista na Editora Abril, atuando nas equipes das revistas Realidade e Quatro Rodas.

1965: Expõe em mostra individual no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.

1966: Publica o livro A João Guimarães Rosa, editado pela Brunner.

1971: Expõe na coletiva Fotógrafos de São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.

1972/1977: Viaja com freqüência ao Parque Indígena do Xingu, onde realiza registros fotográficos.

1972: Com Jacques Bisilliat e Antônio Marcos Silva, abre a Galeria de Arte Popular Brasileira O Bode. Seguem-se viagens contínuas pelo Brasil até o inicio dos anos de 1990 à busca de peças representativas da criatividade popular.

Realiza documentários como Yaô-Iniciação de Filho de SantoXingu/Terra, escolhido para abrir o Margaret Mead Film Festival no Museu de História Natural de Nova York, e O Turista Aprendiz, seguindo o roteiro de viagem de Mário de Andrade “De Belém a Manaus, do Madeira a Porto Velho, por Marajó até Dizer Chega”, produzido pela TVC. Apresentado na 18ª Bienal Internacional de São Paulo (1985) e no Salon de la Photo de Paris (1987).

Candomblé. Vila Aracília, Arujá, SP. Maureen Bisilliat/Acervo IMS

1975-1987

1975: Expõe Xingu/Terra (Sala Especial), na 13ª Bienal Internacional de São Paulo. Recebe o Prêmio Especial da Crítica por esta exposição.

1977: Publica o livro A Visita, sobre poema de Carlos Drummond de Andrade, dedicado ao poeta mineiro Alphonsus de Guimaraens.

1978: Publica o álbum Xingusobre detalhes da cultura indígena no Parque Indígena do Xingu, editado pela Raízes.

1979: Expõe Xingu/Terra, em coletiva do Museu de História Natural de Nova Iorque/ Publica calendário com trabalho sobre folclore brasileiro/ Publica, com os irmãos Villas-Boas, o livro Xingu/Território Tribal, premiado como Melhor Livro Fotográfico do Ano pela Kodak, com tradução para o inglês, francês, alemão, e italiano.

1982: Publica o livro Sertões Luz e Trevas, com textos de Euclides da Cunha, editado pela Rhodia e Raízes.

1983: Publica o livro O Cão sem Plumas, sobre poema de João Cabral de Melo Neto, editado pela Nova Fronteira.

1984: Recebe o prêmio Fotojornalismo Abril.

1985: Publica o livro Terras do Rio São Francisco, editado pela Alternativa e Bemge/ Expõe na 1ª Quadrienal de Fotografia, no Museu de Arte Moderna de São Paulo/ Participa da 18ª Bienal Internacional de São Paulo (Sala Especial) com O Turista Aprendiz.

1989: Publica o livro Memorial, com texto de Eric Nepomuceno e fotografias de Cristiano Mascaro, Andreas Heiniger e Calazans Luz.

1987: Expõe O Turista Aprendiz (Sala Especial) no Salon de la Photographie de Paris/ Recebe o prêmio “Melhor Fotógrafo” da Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA, em São Paulo/ Recebe o prêmio Governador do Estado do Rio/Golfinho de Ouro em Fotografia.

1988-2004

1988: Com Jacques e Antônio Marcos é convidada por Darcy Ribeiro a conceituar e levantar um acervo de arte popular latino-americano para a Fundação Memorial da América Latina. Viaja para México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai recolhendo peças para a coleção permanente do Pavilhão da Criatividade.

1989/1996: Com a equipe do Pavilhão da Criatividade, conceitua e organiza várias exposições, além de produzir vídeos. Expõe Teatro do Presídio (Sala Especial), na Seção de Teatro da 20ª Bienal Internacional de São Paulo.

1992: Expõe na coletiva Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, Kunsthaus, Zurique, Suíça.

1994: Publica o livro África: Moda e Cultura na Costa do Marfim, editado pelo Senac-Empresa das Artes/Publica o livroLíbano: Impressões e Culinária, editado pela Empresa das Artes/BMD.

1995: Expõe na coletiva Fotografia Brasileira Contemporânea, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro/ Publica o livro Chorinho Doce, com poemas de Adélia Prado, editado pela Iochpe-Maxion e Alternativa.

1996: Publica o livro Bahia Amada Amado, com textos selecionados de doze obras de Jorge Amado, editado pela Unisys e Empresa das Artes.

1998: Expõe na coletiva Amazônicas, no Itaú Cultural, São Paulo.

1999: Expõe na coletiva Brasilianische Fotografie, Kunstmuseum Wolfsburg, Alemanha.

2003: Expõe na coletiva Labirintos e Identidades: a fotografia no Brasil de 1945 a 1998, no Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo.

O Instituto Moreira Salles adquire o acervo de Maureen Bisilliat, composto por mais de 16 mil itens.

2004-2024

2004: Expõe na coletiva Brasileiro, Brasileiros, Museu Afro-Brasil, São Paulo/ Tem fotos suas incluídas na exposição São Paulo 450 Anos: a imagem e a memória da cidade no acervo do Instituto Moreira Salles, no Centro Cultural Fiesp, São Paulo.

2018: Em 9 de outubro é inaugurada, na Biblioteca de Fotografia do IMS Paulista, a exposição Fotografia e literatura nos livros de Maureen Bisilliat. A exposição, com curadoria da própria Maureen e de Miguel Del Castillo, fica em cartaz até 17 de março de 2019.

2019: Em 9 de novembro, o IMS Rio recebe uma versão  revista e ampliada da mostra Fotografia nos livros de Maureen Bisilliat, renomeada como Maureen Bisilliat: escrever com a imagem e ver com a palavra. Fica em cartaz até 23 de fevereiro de 2020.

O IMS lança o DVD Equivalências: aprender vivendo, documentário que traça uma ponte entre passado e presente através dos quase 60 anos da produção artística de Maureen Bisilliat. A produção é dirigida pela própria fotógrafa.

2020: Em 15/2, um dia antes dos 90 anos de Maureen, é inaugurada no IMS Paulista a exposição Agora ou Nunca - Devolução: paisagens audiovisuais de Maureen Bisilliat, concebida por ela e por Rachel Rezende. A instalação reúne parte de sua produção audiovisual, com extratos de nove vídeos, e três de suas mais célebres equivalências literárias – Guimarães Rosa, Euclides da Cunha e Ariano Suassuna. Em comemoração ao aniversário, o IMS promove no dia 20/2 uma conversa transmitida ao vivo, e disponível no YouTube do instituto, com a participação de Maureen e dos curadores do IMS Miguel Del Castillo, Rachel Rezende e Sergio Burgi.

A mostra no IMS Paulista é suspensa no dia 15/3, devido à pandemia de Covid-19, e reinaugurada em 13/10, ficando em cartaz até  29 de janeiro de 2021. Paralelamente, é exibida também no IMS Poços, de 22 de setembro de 2020 a 28 de fevereiro de 2021.

2024: ....

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