Hans Gunter Flieg

Ao longo de quatro décadas, Flieg registrou o desenvolvimento industrial brasileiro, além de ter documentado o design, a arquitetura e a publicidade no país entre os anos de 1940 e 1980. Fotografou instalações industriais, edificações e objetos que registram esse período.

A mostra A viagem das carrancas foi acompanhada por um livro amplamente ilustrado com imagens das carrancas e com a série fotográfica de Marcel Gautherot, além de registros de Hans Gunter Flieg, Pierre Verger e do pesquisador Paulo Pardal.

O período entre 1940 e 1964 foi fundamental para a formação da fotografia moderna no país. Quatro fotógrafos representam esse momento cultural na exposição Modernidades fotográficas. Um deles é o alemão Hans Gunter Flieg, que comenta, em vídeo, o cenário da fotografia no pós-guerra.

O sociólogo José de Souza Martins diz que em sua produção sob encomenda, em que sobressai a estilização dos pátios das fábricas e do retrato de produtos, Flieg constrói “um imaginário da mercadoria” com seus procedimentos. Também analisa outras vertentes da obra de Flieg, como o registro das transformações da cidade de São Paulo nas décadas de 1950 e 1960.

O texto, publicado no blog do IMS, integra o catálogo da exposição Flieg Fotógrafo: Indústria, Design, Publicidade, Arquitetura e Artes, promovida pelo IMS, que ficou em cartaz de 21 de setembro de 2014 a 26 de julho de 2015 no MAC USP Ibirapuera.

No aniversário de 90 anos do fotógrafo, o Blog do IMS apresentou algumas das imagens colhidas em mais de 70 anos de moradia no Brasil.

Rosa Amanda Strausz participou da seção Primeira Vista no Blog do IMS, escrevendo um texto de ficção às cegas a partir de uma foto tirada em 1969 por Hans Flieg.

Provocados pela pergunta ‘Que Brasil é esse que você acaba de ver?’, 120 dos mais de 6 mil visitantes contabilizados no primeiro mês em cartaz da exposição Modernidades fotográficas, 1940-1964 responderam a enquete com um misto de admiração e melancolia.