A exposição Paz Errázuriz, inaugurada em outubro de 2020 no IMS Paulista, aborda de forma retrospectiva a carreira da fotógrafa chilena. É possível perceber a temática de corpos dissidentes ao longo de todo seu trabalho, bem como o interesse pela fotografia de pessoas ou populações historicamente invisibilizadas.
Em uma de suas séries mais relevantes, O pomo de Adão, produzida em 1987 e presente no fotolivro La manzana de Adán, publicado em 1990 e reeditado em 2014, Paz fotografou grupos de transexuais em bordéis de Santiago e Talca, trazendo a importância de falar sobre a representação desses corpos na sociedade e a discussão política perante a marginalização desses mesmos.
Convidamos a jornalista Adelaide Ivánova, Miguel Del Castillo, curador da Biblioteca de Fotografia do IMS, e a artista educadora Ana Raylander Mártins dos Anjos para comentar e refletir os questionamentos que essa série provoca a partir de uma única fotografia, "Priscila e Leyla". Esse diálogo com a imagem conta com janela de Libras e legendas em português.
