Jorge Bodanzky

Em 2020, o cineasta Jorge Bodanzky resgatou um conjunto de três filmes feitos em super-8 em 1970. Estudante da UnB nos anos 1960, comenta que “uma de minhas atividades era registrar em fotos a cidade que estava sendo construída, sob orientação de professores como Luiz Humberto, Athos Bulcão, Amélia Toledo e Heinz Forthmann.”

Em abril de 2020, Jorge Bodanzky produziu um vídeo de seu cotidiano em quarentena com um passeio pelos cômodos de casa, entre móveis, objetos do cotidiano e o áudio de notícias sobre a pandemia de Covid propagadas pela TV. Com a câmera na mão, procura uma saída que ainda não aparece no horizonte.

Abril de 1981: nos cinemas, lado a lado, Eu te amo, filme recém concluído de Arnaldo Jabor, e Iracema, uma transa amazônica, realizado sete anos antes por Jorge Bodanzky e Orlando Senna, mas só então liberado pela censura. O crítico José Carlos Avellar escreve sobre esse encontro não planejado entre Paulo, o industrial de Jabor, e Tião, o caminhoneiro de Bodanzky e Senna, ambos interpretados por Paulo César Pereiro.

A atuação de Claudia Andujar na vanguardista revista Realidade, para a qual trabalhou entre 1966 e 1971, é tema de minidocumentário de Jorge Bodanzky. Depoimentos de Maureen Bisilliat, Cristiano Mascaro e outros profissionais iluminam a trajetória da fotógrafa e a originalidade da publicação.