Como as imagens do acervo chegam a uma exposição? Neste vídeo, profissionaisdo IMS usam fotos de Jorge Bodanzky para mostrar os nove passos desse processo fascinante.

Kleber Mendonça Filho comenta As Câmeras de Jorge Bodanzky, mostra em cartaz no IMS Paulista.

Colaborador da ZUM desde 2016, Jorge Bodanzky já entrevistou numerosos artistas em sua coluna em vídeo na revista. Michael Wesely, Fernando Lemos, Anna Bella Geiger, Camila Falcão, Tatewaki Nio, Vijai Patchineelam, Val Souza, Letícia Ramos, entre muitos outros, conversaram com o cineasta. No site da ZUM é possível assistir a todos esses encontros.

Em 2020, o cineasta Jorge Bodanzky resgatou um conjunto de três filmes feitos em super-8 em 1970. Estudante da UnB nos anos 1960, comenta que “uma de minhas atividades era registrar em fotos a cidade que estava sendo construída, sob orientação de professores como Luiz Humberto, Athos Bulcão, Amélia Toledo e Heinz Forthmann.”

Abril de 1981: nos cinemas, lado a lado, Eu te amo, filme recém concluído de Arnaldo Jabor, e Iracema, uma transa amazônica, realizado sete anos antes por Jorge Bodanzky e Orlando Senna, mas só então liberado pela censura. O crítico José Carlos Avellar escreve sobre esse encontro não planejado entre Paulo, o industrial de Jabor, e Tião, o caminhoneiro de Bodanzky e Senna, ambos interpretados por Paulo César Pereiro.

A série de fotografias Brasília, do cineasta Jorge Bodanzky (1942), faz parte do acervo do artista, incorporado em 2013 às coleções do IMS. Em 2017, o Instituto Moreira Salles apresentou 11 imagens feitas entre 1964 e 1965, período inicial da ditadura militar no Brasil, como parte de uma exposição em São Paulo.

A atuação de Claudia Andujar na vanguardista revista Realidade, para a qual trabalhou entre 1966 e 1971, é tema de minidocumentário de Jorge Bodanzky. Depoimentos de Maureen Bisilliat, Cristiano Mascaro e outros profissionais iluminam a trajetória da fotógrafa e a originalidade da publicação.

Jorge Bodanzky recorda, em depoimento a José Carlos Avellar, o clima de 1964 em Brasília e o seu papel como fotógrafo e estudante naquele momento-chave para o país. O registro em vídeo foi realizado para a exposição Em 1964: Arte e cultura no ano do golpe, que esteve em cartaz no IMS Rio em 2014.