A exposição acompanha a trajetória de Marc Ferrez entre 1867 e 1923, apresentando mais de 300 itens do acervo do IMS e de outras instituições. A mostra relembra o excepcional fotógrafo que transitou por todos os campos da imagem, sempre em estreito diálogo com a ciência e a tecnologia.
Na seção Primeira Vista, que traz textos de ficção inéditos escritos a partir de fotografias selecionadas no acervo do IMS, a solidão estampada numa das imagens da série “Nomes”, feita pela fotógrafa Lily Sverner (1934-2016) em dois asilos, inspirou o conto “O silêncio”, de Arthur Dapieve.
Em 2017 o IMS recebeu o acervo fotográfico de Alexandre Wollner (foto), pioneiro do design moderno no Brasil, falecido em 2018 aos 89 anos. Heloisa Espada apresenta vídeo de Maria Clara Villas e Laura Liuzzi em que o designer paulistano fala sobre seus primeiros contatos com a fotografia.
Nascida na Suíça (1931), Claudia Andujar cresceu na Europa, na região da Transilvânia, e durante a perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial escapou para seu país. De lá foi para os Estados Unidos e em 1955 chegou ao Brasil, onde começou a fotografar. Em 1971 registrou os Yanomami pela primeira vez, e o encontro mudou a vida da fotógrafa, que se destacou na luta pelo povo indígena.
Na série Primeira Vista, que traz textos de ficção inéditos escritos a partir de fotografias selecionadas no acervo do IMS, Carlos Eduardo Pereira criou “Um tanto frio e meio pálido”, inspirado numa imagem de Alécio de Andrade. Um recorte da obra do fotógrafo carioca pode ser visto na mostra Cartas a Alécio de Andrade, no IMS Rio.
A mostra Cartas a Alécio de Andrade reúne, no IMS Rio, cerca de 45 retratos feitos pelo fotógrafo durante toda a sua carreira. São imagens, muitas delas inéditas, de escritores, intelectuais e artistas brasileiros com quem Alécio conviveu no Brasil e, especialmente, em Paris. Até dia 24 de março de 2019.
