Por dentro dos Acervos
Didi, o Pérola Negra
Ele chegou a ganhar mais que o presidente Juscelino numa época em que jogador de futebol ia para o treino de ônibus, mas o Didi que Cássio Loredano garimpou nos arquivos dos Diários Associados/RJ sob a guarda do IMS (na foto entre Telê e um certo Ceninho) custou “uma merreca” ao Fluminense em 1953.
O Brasil de Thomaz Farkas
Em 1997, depois de um convívio de quase 20 anos com Thomaz Farkas, a curadora Rosely Nakagawa descobriu caixas guardadas com o acervo completo do fotógrafo, então conhecido como produtor de cinema. Do conjunto ela destaca as imagens surrealistas e as viagens pelo Brasil, referência para a fotografia contemporânea no país. (Autorretrato, 1942)
Frisch e as primeiras impressões da Amazônia
Considerados os primeiros registros fotográficos conhecidos da flora, fauna e habitantes da Amazônia, as 98 imagens feitas por Albert Frisch entre 1867 e 1868 na região foram compradas pelo IMS num leilão em Nova York. A série completa, tal como editada e comercializada por Georges Leuzinger em 1869, é única no Brasil.
A construção do impossível
Em 2019 a Bolsa IMS de Pesquisa em Fotografia tem como foco Stefania Bril (no destaque em foto de Boris Kossoy, 1974), que contribuiu imensamente nos anos 1970-80 para moldar o espaço da fotografia contemporânea no Brasil. Ileana Pradilla Ceron conta a trajetória da fotógrafa e fala de seu arquivo.
Do baú dos Diários Associados
Em mais um mergulho futebolístico no arquivo dos Diários Associados-RJ no IMS, Cássio Loredano pescou três imagens de um jovem Gérson. Uma delas, no destaque, mostra o craque (marcado) no escrete da seleção carioca juvenil que venceu os paulistas no Maracanã em maio de 1959.
Os sertões de Maureen Bisilliat
Publicado pela primeira vez em 1982, Sertões: luz e trevas, de Maureen Bisilliat, ganha nova edição organizada pelo IMS. No livro, a fotógrafa revisita o Brasil retratado no clássico Os sertões, de Euclides da Cunha, unindo suas imagens a trechos da obra do autor homenageado na Flip 2019.