Debates
Com Remom Bortolozzi, Librada González, María Belén Correa e David Aruquipa. Relacionado à exposição Madalena Schwartz: As Metamorfoses
Quando
Evento online e gratuito
Com foco na importância do resgate da memória histórica de pessoas LGBT+, a área de Educação do IMS Paulista em parceria com a curadoria da exposição Madalena Schwartz: As Metamorfoses - Travestis e transformistas na SP dos anos 70, propõe uma reflexão sobre a relevância do trabalho e pesquisa de coletivos, arquivos e acervos em território latinoamericano, no propósito de diálogos sobre constituição e preservação das memórias e cultura LGBT+.
O interesse é promover o debate sobre a conservação dos registros de práticas culturais e sociais, como elementos de resistência e luta nos contextos observados. Neste sentido, se faz fundamental refletir sobre a valorização de memórias LGBT+, a ressignificação de narrativas frequentemente silenciadas e a reverberação da visibilidade da cultura LGBT+, como potência de transformação social, na perspectiva de cada território.
Transmissão ao vivo com tradução simultânea em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.
9 de junho, quarta, às 19h
Processos de construção e manutenção dos arquivos LGBT+
com Remom Bortolozzi (Brasil) e Librada González (Cuba). Mediação: Tony Boita (Brasil). Comentários: Gonzalo Aguilar (Argentina).
O intuito, nesta primeira live, é promover uma conversa sobre os processos de colheita, recebimento e guarda de histórias e documentos, bem como sobre a importância da valorização tanto de memórias LGBT+ como de práticas culturais e sociais. Para tanto, convidamos Remom Bortolozzi, do Acervo Bajubá - Brasil e Librada González, do Archivo CubaneCuir - Cuba, com mediação de Tony Boita e Gonzalo Aguilar como comentarista.
Assistir à conversa nos canais do IMS
Youtube
10 de junho, quinta, às 19h
Visibilidade da cultura LGBT+ como potência de transformação social
com María Belén Correa (Argentina) e David Aruquipa (Bolívia). Mediação: Tony Boita. Comentários: Gonzalo Aguilar.
Na segunda live, o intuito é promover uma conversa sobre os desdobramentos da visibilidade de arquivos da cultura LGBT+. Através da existência e conhecimento destes, se torna possível o fortalecimento de debates públicos, na perspectiva de proporcionar transformações no contexto político-social. Para tanto, convidamos María Belén Correa, do Archivo de la Memoria Trans - Argentina e David Aruquipa, do Archivo Quiwá - Bolívia, com mediação de Tony Boita e Gonzalo Aguilar como comentarista.
Assistir à conversa no Youtube do IMS
David Aruquipa Pérez (Bolívia) é ativista pelos direitos humanos, membro da Familia Galán e atual presidente do Directorio de la Comunidad Diversidad. Tem 20 anos de ativismo político pelas diversidades sexuais e de gênero na Bolívia. Publicou a pesquisa La china morena: memoria histórica travesti (2012), que compila memórias e testemunhos dos primeiros homossexuais e travestis nas festas populares da Bolívia. Junto com a Familia Galán, tem realizado uma série de ações políticas no país, envolvendo fotografia, teatro, instalações e ações públicas, cinema, documentários, rádio e televisão, na qual apresenta no canal estatal TV Bolívia o programa Transformando.
Gonzalo Aguilar (Argentina) é professor titular de literatura brasileira e portuguesa na Universidade de Buenos Aires. É autor de, dentre outros livros, Poesia concreta brasileira: as vanguardas na encruzilhada modernista (2003); Otros mundos: un ensayo sobre el nuevo cine argentino (2006, traduzido para o inglês) e Hélio Oiticica, a asa branca do êxtase: arte brasileira de 1964-1980 (2016). Verteu para o espanhol obras de Augusto de Campos, Clarice Lispector, João Guimarães Rosa e Oswald de Andrade, entre outros. É também cocurador da exposição da fotógrafa Madalena Schwartz, em cartaz no IMS Paulista.
Librada González (Cuba) é uma pesquisadora e arquivista trans nascida em Cuba. Em 2019 criou o Archivo Cubanecuir, coleção dedicada a preservar e resgatar documentos históricos da comunidade LGBTI+ cubana. Como arquivista independente, Librada se esforça para priorizar as narrativas queer mais marginalizadas, que permanecem fora dos arquivos institucionais.
María Belén Correa (Argentina) é ativista trans pelos direitos das minorias sexuais, das pessoas LGBTI e, em particular, das pessoas transexuais. Em 25 de junho de 1993 fundou, com Claudia Pía Baudracco e outras, a Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros Argentinas, que presidiu entre 1995 e 2001. Participou em 2004 da criação da Rede Latino-Americana e Caribenha de Pessoas Transgêneros e da Fundação Santamaría LGBT da Colômbia, da qual é madrinha. Em 2005 criou o projeto TransEmpowerment NY, em 2006 o grupo Mateando LGBT NY e, em 2012, o Archivo de la Memoria Trans de Argentina.
Remom Bortolozzi (Brasil) é membro fundador do Acervo Bajubá e doutorando no Programa de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Possui graduação em psicologia pela Universidade Federal do Paraná (2010), mestrado em educação pela Universidade de Brasília (2014) e especialização em gênero e sexualidade pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2016).
Tony Boita (Brasil) é museólogo, mestre em antropologia e doutorando em comunicação pela UFG. Editor da revista Memória LGBT+ e membro da Rede LGBT de Museologia Social. É autor do livro Museologia LGBT: cartografia das memórias LGBTQI+ em acervos, arquivos, patrimônios, monumentos e museus transgressores. Atualmente é diretor do Museu das Bandeiras, do Museu de Arte Sacra da Boa Morte e do Museu Casa da Princesa (Ibram/Mtur).
Quando
9 e 10 de junho de 2021, quarta e quinta-feira, às 19h
Evento online
Grátis, não é necessário se inscrever antecipadamente.
Evento com tradução simultânea Espanhol/Português.
Transmissão ao vivo com tradução simultânea em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.