Conversas para abrir cabeças
Atividade
Debates com autores brasileiros e estrangeiros + serrote ao vivo
Quando
Entrada gratuita
IMS Paulista
Cineteatro
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP
O Festival serrote está mantido, com apenas uma alteração: a mesa Contra a intolerância religiosa, com Henrique Vieira e Luiz Antonio Simas, prevista para sábado (14), às 15h, foi cancelada. O restante da programação permanece confirmado.
A revista de ensaios do IMS apresenta a terceira edição do Festival serrote, evento anual que reúne escritores, jornalistas, pesquisadores e artistas para apresentações e debates sobre política, cultura e sociedade e uma sessão da serrote ao vivo com leituras, música e artes visuais.
serrote 34
Publicação: março de 2020
224 páginas
A 34ª edição da serrote chega às livrarias em março com ensaios do pesquisador Jason Stanley, professor no Departamento de Filosofia de Yale, e da jornalista Nikole Hannah-Jones, do jornal The New York Times.
Sexta, 13/3
Às 20h - serrote ao vivo
Antonio Obá + Guilherme Freitas + Hurtmold + Juliana Borges + Luiz Antonio Simas + Rony Maltz + Stephanie Borges
Uma edição especial da serrote concebida para o palco, com leituras, música, performances e artes visuais.
Com transmissão em tempo real no espaço semiaberto da Praça IMS, no 5º andar.
Sábado, 14/3
Às 15h - Contra a intolerância religiosa [CANCELADO]
Henrique Vieira + Luiz Antonio Simas. Mediação: Stephanie Borges.
Um pastor evangélico progressista e um historiador versado nas culturas populares debatem o lugar da fé na vida pública, em meio ao avanço da perseguição contra religiões de matriz africana no Brasil.
Às 17h - Fascismo e antifascismo
Celso Rocha de Barros + Jason Stanley. Mediação: Fernando Barros e Silva
A ascensão global da extrema-direita e as reações possíveis a ela são o mote deste encontro entre um sociólogo brasileiro e um filósofo americano que denunciam a corrosão da democracia no século 21.
O evento terá transmissão em tempo real pela página do Facebook da serrote.
Às 19h - Histórias negras
Ana Maria Gonçalves + Nikole Hannah-Jones. Mediação: Flávia Oliveira
Uma conversa sobre como lidar com os legados da escravidão,reunindo a autora do grande romance brasileiro sobre o tema e a jornalista americana que vem mudando a forma como seu país discute o racismo.
O evento terá transmissão em tempo real pela página do Facebook da serrote.
Ana Maria Gonçalves (Iniá/MG, 1970) é escritora e autora de Um defeito de cor (Civilização Brasileira, 2006), romance histórico inspirado na figurade Luísa Mahin, líder de revoltas de africanos escravizados no Brasil no início do século 19 e mãe do poeta abolicionista Luís Gama.
Antonio Obá (Celiândia/DF, 1983) é artista plástico e autor de performances, pinturas, instalações e esculturas que investigam a religiosidade, o corpo, a memória e as relações raciais no Brasil.
Celso Rocha de Barros (Rio de Janeiro, 1973) é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford e colunista da Folha de S.Paulo.
Fernando Barros e Silva é repórter da revista Piauí, da qual foi diretor de redação, e apresentador do podcast Foro de Teresina.
Flávia Oliveira (Rio de Janeiro, 1969) é jornalista, colunista do jornal O Globo e comentarista na Globo News e na Rádio CBN.
Guilherme Freitas (Rio de Janeiro, 1983) é editor-assistente da revista serrote e professor no curso de Jornalismo da ESPM-Rio.
Henrique Vieira (Niterói/RJ, 1987) é pastor da Igreja Batista do Caminho, ator e escritor. Foi vereador e é autor do livro O amor como revolução (Objetiva, 2019), adaptado para o teatro.
A banda Hurtmold é um dos destaques do rock instrumental no país. Criada em 1998, em São Paulo, é formada por Fernando Cappi (guitarra), Guilherme Granado (teclados, eletrônicos e vibrafone), Marcos Gerez (baixo), Mário Cappi (guitarra), Mauricio Takara (bateria e trompete) e Rogério Martins (percussão e clarone).
Jason Stanley (Syracuse/EUA, 1969) é professor no Departamento de Filosofiade Yale. Especializado em filosofia da linguagem e epistemologia, vem estudando as formas de propaganda política e a ascensão da extrema-direita nos EUA e no mundo. É autor de How Propaganda Works (2015) e Como funciona o fascismo – A política do “nós” e“eles” (L&PM, 2018).
Juliana Borges (São Paulo, 1982) é escritora e pesquisadora em estudos da violência.É consultora do Núcleo de Enfrentamento, Monitoramentoe Memória de Combate à Violência da OAB-SPe conselheira da Plataforma Brasileira de Política de Drogas.É autora de Encarceramentoem massa (Pólen, 2019), livro publicado na Coleção Feminismos Plurais.
Luiz Antonio Simas (Rio de Janeiro, 1967) é um historiador que se dedica sobre tudo às culturas populares do Brasil. É autor de, entre outros livros, O corpo encantado das ruas (Civilização Brasileira, 2019), Dicionário de história social do samba (José Olympio, 2015), com Nei Lopes, e Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas, com Luiz Rufino (Mórula, 2018).
Nikole Hannah-Jones (Waterloo/EUA, 1976) é jornalista da The New York Times Magazine. Bolsista da MacArthur Foundation em 2017, coordenou, em 2019, o 1619 Project, conjunto de ensaios que discute as heranças da escravidão na culturae na vida pública americana, tomando como marco o ano em que, há quatro séculos, chegaram ao país os primeiros escravizados.
Rony Maltz (Rio de Janeiro, 1983) é artista visual, professor e editor-assistente da revista ZUM. Mestre em fotografia pelo ICP-Bard College, é criador do selo {Lp} press, especializado na edição e produção de livros de fotografias.
Stephanie Borges (Rio de Janeiro, 1984) é poeta e tradutora. É autora do livro Talvez precisemos de um nome para isso (CEPE, 2019) e já traduziu obras de Audre Lorde, bell hooks e Claudia Rankine, entre outras.
Entrada gratuita. Evento sujeito à lotação do espaço.
Capacidade do cineteatro: 145 lugares.
13 de março de 2020
Distribuição de senhas 60 minutos antes do evento.
Limite de 1 senha por pessoa.
14 de março de 2020
Distribuição de senhas para todas as mesas a partir das 10h.
Limite de 1 senha por pessoa.
O lançamento da revista serrote 34 no Rio de Janeiro acontece no dia 16 de março de 2020. Na ocasião, a jornalista americana Nikole Hannah-Jones, do New York Times, conversa com a jornalista Flávia Oliveira sobre como a imprensa pode lidar com o racismo estrutural e as desigualdades raciais na sociedade.
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