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Marc Ferrez. Olhar em perspectiva

Fórum

Debates e comunicações de trabalhos acadêmicos

Quando

10 a 12 de março de 2020, terça a quinta

Inscrições

Lugares limitados. Mais informações em Como participar

IMS Rio

Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea – Rio de Janeiro - RJ

Vista do Pão de Açúcar a partir de Niterói, c.1890. Rio de Janeiro. Foto de Marc Ferrez. Coleção Gilberto Ferrez/ Acervo IMS

Poucos foram os fotógrafos oitocentistas que produziram no Brasil uma obra tão abrangente e, sobretudo, que legaram para o futuro um panorama tão completo e bem organizado de seu trabalho quanto Marc Ferrez. É, em parte, graças a essa disponibilidade que a obra do fotógrafo se tornou objeto privilegiado de iniciativas de reflexão e de difusão, iniciadas por seu neto Gilberto, nos anos 1940, e continuadas até hoje dentro e fora das instituições culturais e de ensino.

Por ocasião da exposição Marc Ferrez: Território e Imagem, mostra extensa sobre o trabalho do fotógrafo, em cartaz no IMS Rio, o Instituto Moreira Salles realiza o Fórum Marc Ferrez. Olhar em perspectiva, reunindo profissionais de diversas áreas das artes visuais: historiadores, críticos, artistas e fotógrafos, para refletir sobre alguns aspectos que talvez tenham sido menos iluminados nos estudos sobre o fotógrafo.

O evento propõe discutir aspectos da formação da linguagem fotográfica de Marc Ferrez, assim como as formas de recepção de sua obra. Se seu legado é um dos mais importantes, se não o maior, dentro do universo da fotografia brasileira do século XIX, o Fórum também propõe refletir como a obra de Ferrez ecoa atualmente em nosso imaginário e em nossa cultura visual.

Marc Ferrez. Olhar em perspectiva é também um espaço para a difusão e discussão de pesquisas já realizadas sobre a obra do fotógrafo. Além das mesas de debate, serão apresentadas comunicações resultantes de trabalhos acadêmicos ou independentes, que contribuem para o adensamento do conhecimento e para a abertura de novos caminhos nos estudos do trabalho deste autor.

Programação

10 de março, terça

11h | Autoria em questão. O caso dos retratos na obra de Marc Ferrez
Vendas apenas pelo Eventbrite

Embora Ferrez seja, por excelência, um fotógrafo da paisagem, seu nome está associado à produção de alguns dos retratos que ajudaram a configurar o nosso imaginário sobre o século XIX, tais como o de D. Pedro II, de Machado de Assis, os de vendedores ambulantes, de indígenas e de baianas.
Mais recentemente, diversos estudos levantaram questionamentos e, em alguns casos, conseguiram identificar as verdadeiras autorias de alguns desses retratos, cujos negativos de vidro integram o arquivo deixado pelo fotógrafo, atualmente no IMS.

A mesa discutirá questões relativas à noção de autoria em fotografia no século XIX e apresentará estudos de casos de imagens creditadas historicamente a Ferrez, que se revelaram não ser de sua autoria, assim como das circunstâncias em que foram por ele utilizadas.

Participantes: Joaquim Marçal, Maria Inez Turazzi, Sergio Burgi . Mediação: Mariana Muaze.

15h | Tempos e espaços nas fotografias de Ferrez
Vendas apenas pelo Eventbrite

Homem da razão científica e conhecedor das inovações tecnológicas relativas às imagens, Marc Ferrez encarnava o brasileiro moderno da segunda metade do século XIX. Comungando do credo dos engenheiros que se viam como missionários da modernização do país, plasmou em fotografias precisas, clássicas talvez, alguns dos processos de transformação material pelos que passava o mundo e o Brasil. Realizadas por um mecanismo que tem no instantâneo sua premissa e, em grande parte, dentro de espaços que incorporam de forma crescente a velocidade e os fluxos urbanos modernos, as fotografias de Ferrez constroem uma temporalidade e uma espacialidade própria. Esta mesa propõe refletir sobre a natureza dessa experiência de tempo e espaço nas fotografias de Ferrez e discutir como ela se relaciona com as noções temporal e espacial modernas, presentes em outras linguagens artísticas coevas, como a pintura.

Participantes: Eliane Coster, Mauricio Lissovsky , Ronaldo Brito. Mediação: Sheila Cabo

11 de março, quarta

11h | Vozes e silêncios. Recepção da obra de Ferrez.
Vendas apenas pelo Eventbrite

Boa parte da obra mais conhecida de Ferrez foi produzida entre 1880 e 1910, distante portanto entre 110 e 140 anos de nosso presente. Mais do que suas fotografias, é a forma como essa obra é vista e recebida que se transforma com o tempo. Recentes estudos tem iluminado alguns aspectos até pouco tempo silenciados nas leituras das fotografias de Ferrez, principalmente aqueles que se referem aos registros das fazendas de café e aos retratos de indígenas. Essas novas abordagens analisam criticamente a visão de mundo implicada nessas imagens. A mesa tem por objetivo discutir a recepção atual da fotografia de Ferrez, como ela hoje é vista e interpretada por públicos, discursos e olhares diversos.

Participantes: Aline Motta, Mariana Muaze, Sabrina Moura.
Mediação: João Fernandes

15h | Comunicações de pesquisas
Entrada gratuita, sujeita à lotação.

Participantes: Sheila Cabo, Samuel Leal, Maria Pace Chiavari.

12 de março, quinta

11h | Ecos e legado da fotografia de Ferrez
Vendas apenas pelo Eventbrite

As icônicas paisagens e panoramas do Rio de Janeiro, parte do grande conjunto imagético produzido por Marc Ferrez retratando diversas regiões e aspectos do país, são testemunho por excelência de uma época e de um olhar. Mesmo não “inventada” por Ferrez, a imagem da bela cidade vista do alto, dos seus morros e sinuosidades, contudo, ultrapassou o caráter de registro de um momento histórico determinado, e contribuiu significativamente para a construção de uma forma de ver e compreender o Rio de Janeiro, que provavelmente ainda hoje molda o nosso imaginário. Esta mesa propõe discutir precisamente os ecos e vestígios da fotografia de Marc Ferrez na formação das maneiras de ver, de registrar e de pensar a imagem não apenas na fotografia, mas em diversas linguagens visuais modernas e contemporâneas no Brasil.

Participantes: Andreas Valentin, Lauro Escorel, Waltercio Caldas.
Mediação: Lorenzo Mammì

Sobre os participantes

Aline Motta
Nasceu em Niterói (RJ), vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural 2015/2016, com a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles 2018 e com 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça 2019. Recentemente participou de exposições importantes como Histórias Feministas (MASP, 2019); O Rio dos Navegantes (Museu de Arte do Rio, 2019) e Histórias Afro-Atlânticas (MASP/Tomie Ohtake, 2018).

Andreas Valentin
Fotógrafo, pesquisador, escritor e professor, produziu filmes experimentais na década de 1970 e colaborou, nessa época, com o artista Hélio Oiticica. Participa, como artista, de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Em 2015 foi contemplado pela FUNARTE com o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia. Resultado dessa pesquisa, o projeto Berlin<>Rio: Trajetos e Memórias foi exibido no Centro Cultural Justiça Federal, Rio de Janeiro (2016), Sociedade Fluminense de Fotografia, Niterói (2017) e Haus am Kleistpark, Berlin (2018). Possui pós-doutorado pelo Instituto de História da Arte da Freie Universität Berlin e doutorado em História Social pela UFRJ com a tese George Huebner: um estúdio fotográfico na Amazônia. Seu ensaio "Nas asas da mariposa: a ciência e a fotografia de José Oiticica Filho" foi publicado na Revista Ars (USP, 2015).

Eliane Coster
Cineasta, autora dos filmes Meio Irmão (2019), Super Oldbody (2016) e Retrovisor (2010), atua como professora no Curso Superior de Imagem e Som vinculado ao Departamento de Artes e Comunicação da UFSCar. Possui graduação em comunicação social com habilitação em cinema pela USP, mestrado em artes pela UERJ e doutorado pelo Instituto de Artes da UNICAMP. Foi bolsista Capes (PDSE) durante o doutorado, na modalidade de estágio sanduíche, na Université Sorbonne Nouvelle – Paris III, sob a supervisão de Philippe Dubois. Publicou, entre outros, os ensaios Tempo Expandido - Reflexões sobre o tempo na fotografia a partir dos conceitos de pose, expectação, vertigem e denegação (Revista Visuais, 2016) e Poética e religiosidade na fotografia contemporânea do Candomblé (Revista Concinnitas, 2008).

João Fernandes
Diretor Artístico do Instituto Moreira Salles desde 2019, atuou anteriormente como subdiretor do Museu Reina Sofía, de Madri, por seis anos e meio. Nesta última instituição, foi responsável pela curadoria de mostras individuais sobre Fernando Pessoa, Artur Barrio, Cildo Meireles e Antonio Manuel. Dirigiu também o Museu de Serralves, em Portugal, entre 2003 a 2012, trabalhando como curador desde 1996 na mesma instituição. Sua trajetória acadêmica teve início na Universidade de Porto, onde graduou-se em Línguas e Literaturas Modernas e sua proposta curatorial se destaca por cruzar as artes visuais com artes performáticas e o cinema, trabalhando com compositores, músicos, coreógrafos e dançarinos. Foi membro de diversos organismos consultivos de museus internacionais e participou de vários júris, como o de exames da École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris. Atualmente também é membro do Comitê Cientifico do Museu de Arte Contemporânea de Trento e Rovereto – MART (Itália).

Joaquim Marçal
Doutor em História Social pela UFRJ, é pesquisador da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional, onde chefiou a Seção de Promoções Culturais, a Divisão de Fotografia e a Divisão de Iconografia e atualmente coordena a Biblioteca Nacional Digital. Idealizou e coordenou o projeto de resgate da coleção de fotografias de d. Pedro II, hoje inscrita no programa Memória do Mundo, da UNESCO. Atua também como professor nos departamentos de Artes & Design e de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio e no curso de pós-graduação Fotografia e Imagem, da UCAM. É autor, entre outros, de História da fotorreportagem no Brasil: a fotografia na imprensa do Rio de Janeiro de 1839 a 1900 (Elsevier, 2004) e curador da exposição Sebastião Salgado – territoires et vies (Biblioteca nacional de França, 2005).

Lauro Escorel
É um dos diretores de fotografia mais reconhecidos do cinema brasileiro. Atua também como diretor, roteirista, produtor e fotógrafo. Como diretor, lançou recentemente o filme Fotografação (2019) e a série documental Itinerários do olhar, que conta em cinco episódios a história da fotografia no Brasil de Marc Ferrez a José Medeiros. Como diretor de fotografia, participou de filmes antológicos do cinema brasileiro como São Bernardo, de Leon Hirzshman, Toda nudez será castigada, de Arnaldo Jabor, Bye Bye Brasil e Quilombo, ambos de Cacá Diegues.

Lorenzo Mammì
Crítico de arte, curador e professor, graduou-se em Música e possui doutorado e livre-docência em Filosofia, todos pela USP. Nascido em Roma, na Itália, e radicado no Brasil desde 1987, atuou como curador-Chefe do Instituto Moreira Salles até outubro de 2019. Publicou, entre outros, os livros A fugitiva: Ensaios sobre música (Cia das Letras, 2017), Waltercio Caldas: Os desenhos (BEI, 2017), O que resta: arte e crítica de arte (Cia das Letras, 2012) e Volpi (Cosac&Naify, 1999). Atualmente leciona no departamento de Filosofia da USP.

Maria Inez Turazzi
Historiadora, doutorou-se em arquitetura e urbanismo pela USP com a tese As artes do ofício: fotografia e memória da engenharia no século XIX (1998). Pesquisadora e consultora ad-hoc do CNPq, Turazzi dedica-se ao estudo das relações entre arte, fotografia e história, tendo publicado diversos artigos e livros nessa área, entre os quais Marc Ferrez (Cosac & Naify, 2000) e o ensaio "A vontade panorâmica", em O Brasil de Marc Ferrez, catálogo da exposição homônima realizada pelo Instituto Moreira Salles em 2005. Entre seus últimos livros destacam-se O Oriental-Hydrographe e a fotografia; a primeira expedição ao redor do mundo com uma ‘arte ao alcance de todos’, 1839-1840 (Centro de Fotografia de Montevideu, 2019) e Rio, um porto entre tempos: modos de ser, modos de conhecer (Bazar do Tempo, 2016). Entre 1984 e 2014, trabalhou no Ministério da Cultura, sendo responsável pela curadoria da Coleção Geyer (Brasiliana doada ao Museu Imperial) e, como pesquisadora visitante, esteve no Departamento de Fotografia do Museu Carnavalet (Paris, 2001). Em 2012, realizou um pós-doutorado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Atualmente é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em História e do Laboratório de História Oral e Imagem da UFF.

Maria Pace Chiavari
Pesquisadora italiana, formada em arquitetura pela Universidade de Florença (Itália), chegou ao Brasil em 1977 e concluiu seu doutorado em urbanismo pela PROURB/UFRJ, em 2015, com a tese O retrato fotográfico institucional do Rio de Janeiro, capital Belle Èpoque (1906- 1922). Pesquisa sobre a história da fotografia e o desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro do século XIX e início do século XX.

Mariana Muaze
Doutora em História pela UFF, possui pós-doutorado pela Universidade de Michigan. É autora do livro As memórias da viscondessa. Família e poder no Brasil Império (Zahar, 2008) e dos artigos "A escravidão no Vale do Paraíba vista pelas lentes do fotógrafo Marc Ferrez (1880-1883)", publicado no livro Dimensões e fronteiras do estado brasileiro no oitocentos (Eduerj, 2014), e "Violência apaziguada: escravidão e cultivo do café nas fotografias de Marc Ferrez (1882-1885)" (Revista Brasileira de História, vol.74, 2017). Atualmente leciona no Departamento de História da UNIRIO.

Mauricio Lissovsky
Historiador, roteirista e redator, possui doutorado em Comunicação pela UFRJ e pós-dourado pelo Birkbeck College, da Universidade de Londres. Pesquisa cultura visual, com ênfase em fotografia, e a relação com memória e política. É autor, entre outros, dos livros A máquina de esperar. Origem e estética da fotografia moderna (Mauad, 2008) e Pausas do Destino. Teoria, Arte e História da Fotografia (Mauad, 2014), além de publicar regularmente artigos em revistas de arte e periódicos. Atualmente, é professor visitante na Universidade Federal de Pernambuco e leciona na pós-graduação da ECO-UFRJ, onde coordena o projeto de pesquisa A Fotografia e seus Duplos (na era da migração global das imagens).

Ronaldo Brito
Crítico de arte e poeta, é autor dos livros Neoconcretismo: Vértice e Ruptura do Projeto Modernista Brasileiro (Funarte, 1985) e Experiência Crítica (Org. Sueli de Lima/ Cosac Naify, 2005). Publicou também livros e catálogos sobre artistas brasileiros e estrangeiros como Sérgio Camargo, Iberê Camargo, Oswaldo Goeldi, Richard Serra, entre outros. Atualmente leciona no programa de Pós-Graduação em História da PUC-Rio, ministrando disciplinas de história e teoria da arte.

Sabrina Moura
Pesquisadora, docente e curadora. Doutoranda no departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Possui mestrado em Estética e História da Arte pela Universidade Paris VIII e mestrado em direção de projetos culturais pela Universidade Paris III Sorbonne Nouvelle. Concebeu programas públicos em instituições como Videobrasil, SESC-SP, Goethe Institut, World Biennial Forum, entre outras. Em 2015, organizou o livro Panoramas do Sul: Perspectivas para outras geografias do pensamento (Edições SESC-SP, Videobrasil). Foi membro do comitê de seleção da edição de 2015 do AIMIA Photography Prize (Art Gallery of Ontario). Foi pesquisadora visitante no Instituto de Estudos Africanos da Universidade de Columbia, com bolsa do Programa Connecting Art Histories da Getty Foundation/Unicamp.

Samuel Leal
Graduado em Antropologia e doutor em Comunicação com ênfase em cinema pela UFF com a tese Cinemas Xavantes: Alteridade e identidade sob o risco do cinema, foi o vencedor da Bolsa IMS de Pesquisa em Fotografia 2018, com o projeto Tempo, Linha, Encruzilhada - um estudo sociotécnico sobre fotografia e modernidade na obra de Marc Ferrez. Atualmente também participa do projeto de pesquisa GRUA - Grupo de Reconhecimento de Universos Artísticos/Audiovisuais da UFRJ.

Sergio Burgi
Coordenador de Fotografia do Instituto Moreira Salles desde 1999, Sergio Burgi é formado em Ciências Sociais na USP e tem mestrado em Mestrado em Conservação Fotográfica da School of Photographic Arts and Sciences, do Rochester Institute of Technology (EUA). Foi coordenador do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da FUNARTE entre 1984 e 1991. Foi curador de diversas exposições sobre a obra de Marc Ferrez, sendo a mais recente Marc Ferrez: Território e Imagem, inaugurada no IMS Paulista em abril de 2019, e em cartaz no IMS Rio até 15 de março de 2020.

Sheila Cabo Geraldo
Pesquisadora, curadora, crítica da arte e professora, possui doutorado em história pela UFF e pós-doutorado em história e teoria da arte pela Universidade Complutense de Madri. É autora dos livros Fronteiras: arte, imagem, história (Beco do Azougue, 2014) e Goeldi: modernidade extraviada (Diadorim/ADESA, 1995). Atualmente leciona no Instituto de Artes da UERJ, além de coordenar o programa da Pós-graduação em Artes da mesma universidade, onde desenvolve o projeto de pesquisa Políticas da Memória: Estudos sobre colonialismo e pós-colonialismo na América Latina. Teve seu artigo "A Fotografia Romântica de Marc Ferrez" publicado na primeira edição da Revista Concinnitas (UERJ, 1998).

Waltercio Caldas
Escultor, desenhista, artista gráfico e cenógrafo. Sua produção teve início nos anos 1960, se consolidando a partir dos anos 1970 quando realiza suas primeiras mostras individuais em museus como o MAM-RJ e o MASP, em São Paulo. Ao longo de sua carreira tem participado das principais mostras nacionais e internacionais de arte contemporânea, como a Bienal de Veneza, a Documenta de Kassel e a Bienal de São Paulo. Na 33ª edição da BSP, em 2018, foi um dos artistas-curadores convidados, projetando Os Aparecimentos, um espaço onde obras de outros artistas, por ele selecionados, dialogavam com seu próprio trabalho. Suas obras exigem a participação do espectador. Dialogam com o espaço onde se inserem e colocam em questão as noções estabelecidas sobre a percepção.

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Como participar

Quando
10 a 12 de março de 2020, terça a quinta

Comunicações
11 de março, às 15h
Sala de aula
Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.
Ordem de chegada, sem distribuição de senhas.

Sessões
10, 11 e 12 de março, a partir das 11h
Auditório
R$ 50 (pacote para as 4 sessões) ou R$20 cada sessão avulsa.

Sobre Marc Ferrez

Marc Ferrez (1843-1923), principal fotógrafo brasileiro do século XIX, dono de uma obra que se equipara à dos grandes nomes da fotografia em todo o mundo, é o mais significativo autor do período no acervo do IMS. Preservados por seu neto, o pesquisador Gilberto Ferrez, os negativos de vidro e as tiragens produzidas pelo próprio fotógrafo compõem a maior parte da Coleção Gilberto Ferrez, adquirida pelo IMS em maio de 1998. A reunião de 15 mil imagens não tem rival entre os acervos privados de fotografia brasileira da época.

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