Encontro 3 – Awê, Meu Irmão Café. Territórios Banto no interior de São Paulo
Encontro
Quando
Evento gratuito
Lugares limitados.
Mais informações abaixo
IMS Paulista
Térreo
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP
Ainda hoje, respeitando-se os saberes da tradição e da oralidade dos ancestrais africanos, os batuques e o samba rural caipira dão identidade ao nosso jeito de fazer samba. São referência a cidade de Pirapora do Bom Jesus, no vale do Ribeira, que ainda preserva o samba de bumbo; as cidades de Guaratinguetá e Piquete, preservando o Jongo no Vale do Paraíba; e as cidades de Piracicaba, Tietê, Capivari e Campinas, onde é preservado o Tambú. Todos são ritmos, danças e cantos peculiarmente paulistas e que legitimam a nossa identidade cultural, pois o Batuque de Umbigada está para São Paulo assim como o Tambor de Crioula está para o Maranhão, bem como o Maracatu está para Pernambuco.
Para debater sobre essas riquezas culturais, convidamos o filósofo Prof. Dr. Antonio Filogênio Jr., que falará com mediação de Tadeu Kaçula, além da roda de samba com grupo No Chão do Terreiro e Gê de Lima.
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Tadeu Augusto Matheus
Sambista, sociólogo, mestre e doutorando em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo (USP), coordenador executivo da UNAFRO – Universidade Livre Afro-brasileira e membro do grupo de Estudos Latino Americano sobre Cultura e Comunicação (CELACC – USP) e do grupo de estudos Griô da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Autor de Casa Verde: uma pequena África paulistana e Samba e pandemia: 2021, o ano que o samba parou, ente outros livros. Assina curadorias como a da exposição Margens de 22: presenças populares, no Sesc Carmo.
No Chão do Terreiro
Projeto de samba fundado por Tadeu Augusto Matheus (Tadeu Kaçula, ou T-Kaçula, mestre, pesquisador, historiador, sociólogo, músico e mestre de cerimônia), também fundador do Instituto Samba Autêntico. Através do projeto No Chão do Terreiro, ele conta um pouco mais da história do samba e cultura. O projeto engloba uma roda de samba composta por músicos paulistas e homenageia personalidades do samba que, de maneira alegre, cantam um pouco da cultura dessa grande cidade.
Antonio Filogênio Jr.
Graduado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia e Ensino de Filosofia. Mestre em Educação. Atua na área de História e Filosofia da Educação, principalmente em oralidade africana, cultura afro-brasileira, educação antirracista, filosofia africana, afro-brasileira e latino-americana, educação decolonial e formação de professores. Diretor de educação e cultura da Casa de Batuqueiro, que pesquisa, ensina e coordena apresentações do Batuque de Umbigada. Coordena o Curso Livre de Africanidades na Biblioteca Pública Municipal de Piracicaba. Escreveu os livros Ngoma Chamou! Batuques em terreiros paulistas (2021), com Alessandra Ribeiro e Rosa Pires Sales; Saberes no pé do Tambu (2022). Tem formação em música – percussão, sendo iniciado no universo do Djembe (Guiné e Mali), das Congas (Cuba) e dos instrumentos brasileiros e seus ritmos.
Gê de Lima
Do teatro para a música, o cantor e compositor já foi frente de banda de gafieira, tem álbuns solo, singles e videoclipes lançados em streamers. É autor de canções de musicais e intérprete em releituras que refletem sua forte identidade musical e cênica. Apresenta-se em festivais, em eventos da Secretaria da Cultura e na rede Sesc. Gê de Lima vem crescendo artisticamente como referência de empoderamento negro LGBTQIAP+ através das temáticas abordadas nas suas produções e pelo ativismo de pautar a diversidade no universo do samba.
Bixa Preta - Gê de Lima
Normativo - Gê de Lima
Acaso - Gê de Lima
Dona das Águas - Gê de Lima e Jonas Ruedas
Estaremos Lá - Gê de Lima
Só o Ome - Edenal Rodrigues
Samba da Diversidade - Gê de Lima
O Canto das Três Raças - Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro
Xibom Bombom - Wesley Rangel
Silêncio no bixiga - Geraldo Filme
Casa de Bamba - Martinho da vila
O Bem Que Me Fez - Gê de Lima
Preto - Gê de Lima
Estação Grajaú - Gê de lima
Grupo No Chão do Terreiro
Tadeu Augusto Mateus - mestre de cerimônia, cantor
Fernando Camilo David (fernando alabê), Isabel Cristina Fernandes (Isabel mam'etu), Rodney Alves (Rodney alubata) - percussão
Valter Carlos de Oliveira (Cachorrão) - violão 7 cordas
Edinardo Felipe de Souza - cavaquinho
Walter Pinheiro (Waltinho) - saxofone e flauta transversal
Sue Ellen - pandeiro
Marcos Antonio Ferreira e Talita Felipe Gomes Santos - produção
Quando
3/12/2023, domingo, às 14h
Onde
IMS Paulista
Térreo
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP
Entrada gratuita
Lugares limitados.
150 lugares em pé + 30 lugares sentados (público preferencial).
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Tadeu Kaçula propõe uma série de Giras combinando rodas de samba e conversas sobre aspectos tradicionais e contemporâneos da experiência negra, nesta programação relacionada à exposição Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou e à ocupação Pequenas Áfricas de São Paulo.
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