Koroshi no rakuin
Direção
Informações
1967. 91min. 14 anos
Formato de exibição
Parte de
Ao voltar para Tóquio de sua lua de mel, Goro Hanada (interpretado por Jo Shishido), o terceiro maior assassino de aluguel do Japão, que possui um fetiche por arroz branco, é contratado para um serviço por uma oculta organização criminosa. Ele executa a operação e, no processo, se depara com Misako Nakajo (Annu Mari), uma colecionadora de borboletas que o contrata para um novo trabalho. O assassino falha quando uma borboleta pousa na mira de sua arma, e seu erro o condena à morte. A partir daí, trava-se uma caçada e uma disputa de poder entre Hanada e a organização – cujos membros mais perigosos contam com o malevolente “Número Um” (Koji Nanbara).
A marca do assassino é o filme mais cultuado de Seijun Suzuki. Foi o último dos mais de 40 que dirigiu para o estúdio Nikkatsu – em sua grande maioria, “filmes B”, com produções rápidas e de baixos orçamentos – e também aquele que culminou em sua demissão do estúdio, em 1968, resultando em uma carreira subsequente como cineasta independente. O filme, em preto e branco, com fortes toques de surrealismo, transitando livremente entre o tempo real e o tempo psicológico, realismo urbano e pesadelo psicodélico, foi um fracasso de bilheteria em seu primeiro lançamento e foi taxado por muitos como “incompreensível”. Porém, nas décadas seguintes, a crítica reavaliou A marca do assassino como uma grande obra subversiva, inclusive em sua alegoria sobre as relações de poder entre um artista e a indústria cinematográfica. O filme será apresentado no IMS em um novo DCP feito pelo Nikkatsu, após a morte de Suzuki aos 93 anos, em fevereiro de 2017.
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
IMS RIO
Sessão + debate
23 de março de 2019, às 19h30
Com Aaron Cutler, Mariana Shellard e Ruy Gardnier.
Aaron Cutler e Mariana Shellard são curadores da Sessão Mutual Films
Ruy Gardnier é jornalista, pesquisador e crítico de cinema e música. É fundador e editor da revista eletrônica de cinema Contracampo e do blog Camarilha dos Quatro, dedicado à música. Trabalha como pesquisador do Acervo Audiovisual do Circo Voador. É professor da Escola de Cinema Darcy Ribeiro e crítico de cinema para o jornal O Globo. Trabalhou anteriormente como pesquisador no Tempo Glauber e na Cinemateca do MAM. Foi curador das mostras de cinema Julio Bressane: Cinema Inocente, Rogério Sganzerla: Cinema do Caos e Cinema Brasileiro Anos 90: 9 Questões, entre outras. Editou os catálogos das mostras retrospectivas dos cineastas John Ford, Samuel Fuller, Abel Ferrara, Buster Keaton, entre outros. Foi organizador da Sessão Cineclube, no Cine Odeon/RJ. Foi co-curador, com Hernani Heffner, do Festival Cinemúsica, de Conservatória/RJ.
Os ingressos para as sessões de cinema do IMS são vendidos nas bilheterias dos centros culturais e no site ingresso.com.
As bilheterias vendem ingressos apenas para as sessões do dia. No site, as vendas são semanais: a cada quinta-feira são liberados ingressos para as sessões que acontecem até a quarta-feira seguinte.
IMS Paulista
R$8 (inteira) e R$4 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 10h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
IMS Rio
R$8 (inteira) e R$4 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 11h até o início da última sessão de cinema do dia, na recepção.
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