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A verdade

La vérité

Direção

Henri-Georges Clouzot

Informações

França
1960. 126min. 14 anos

Formato de exibição

Cópia restaurada em DCP

Parte de

Os filmes de Henri-Georges Clouzot

Em uma prisão feminina supervisionada por freiras, a jovem Dominique Marceau (Brigitte Bardot) é apresentada sobre o reflexo de um vidro quebrado. Acusada de matar seu amante, ela é levada ao tribunal, onde seu caráter é posto em julgamento.

Em uma das diversas cenas em que a acusação tenta comprovar a promiscuidade da ré, a novela de Simone de Beauvoir, Os mandarins, é usada como evidência. Marceau é acusada de ter levado à escola o livro, que possui cenas sexuais bastante detalhadas. A referência é uma piscadela à autora francesa, que escreveu sobre Bardot como um símbolo da rebeldia aos papéis submissos impostos às mulheres.

Diferentemente dos demais filmes de Clouzot até então, este roteiro não é uma adaptação. O longa foi escrito especialmente para Bardot a pedido do produtor Raoul Lévy. Os créditos de roteiro incluem seis autores: Clouzot, seu irmão, Jérôme Géronimi, sua esposa, Véra Clouzot, além de Simone Drieu, Michèle Perrein e a escritora Christiane Rochefort. Esta, conhecida por seus textos feministas, escreveu o romance O repouso do guerreiro (Le repos du guerrier), adaptado para o cinema e também protagonizado por Bardot.

Conhecido por usar a violência para extrair as atuações desejadas do elenco, Clouzot é descrito nas memórias de Bardot (Initiales B.B: Mémoires, 1996) como um gnomo repulsivo, “um ser negativo, em conflito perpétuo consigo mesmo”. No entanto, a atriz o considera seu filme favorito, aquele que consagrou sua carreira.

A verdade foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e venceu o Globo de Ouro, na mesma categoria.

Esta programação tem o apoio do Institut Français e da Embaixada da França no Brasil: www.cinefrance.com.br

 


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