Ihjãc é um jovem da etnia Krahô, que mora na aldeia Pedra Branca, em Tocantins. Após a morte de seu pai, rejeitando a ideia de se tornar um xamã, ele foge para a cidade. Longe de seu povo e da sua cultura, vai enfrentar as dificuldades de ser um indígena no Brasil contemporâneo.
Realizado ao longo de nove meses, a intimidade dos realizadores com os Krahô é palpável através do retrato próximo do cotidiano e dos dilemas dos Krahôs, com uma fluidez entre momentos ficcionais e documentais. Sobre esse processo, Salaviza comenta em entrevista ao jornal O Público: “Claro que há uma crença nossa de que o cinema pode ser uma forma de mediação e de encontro entre as pessoas [...]. Há a ideia de que a produção de um filme é também uma espécie de ritual branco, ocidental, europeu. Existe uma comunidade que vive de forma profundamente ritualizada e existe o cinema pelo meio, a aproximar-nos, mas ele acaba por se transformar num detalhe.”
José Geraldo Couto escreveu sobre Chuva é cantoria na aldeia dos mortos
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
Pré-estreia + debate | IMS Paulista
16 de abril de 2019, às 19h
Com os diretores Renée Nader Messora e João Salaviza
Pré-estreia + debate | IMS Rio
17 de abril de 2019, às 19h
Com os diretores Renée Nader Messora e João Salaviza
Renée Nader Messora nasceu em São Paulo, em 1979. Formada em Direção de Fotografia pela Universidad del Cine, em Buenos Aires. Por 15 anos, trabalhou como assistente de direção no Brasil, Argentina e Portugal. Em 2009, conheceu os Krahô e, desde então, ela trabalha com a comunidade, contribuindo na organização de um coletivo de jovens cinegrafistas. Chuva é cantoria na aldeia dos mortos é seu primeiro longa-metragem.
João Salaviza nasceu em Lisboa, em 1984. Formado na ESTC, em Lisboa, e na Universidad del Cine, em Buenos Aires. Seu primeiro longa-metragem, Montanha, teve estreia mundial na Semana da Crítica do Festival de Veneza, em 2015. Veio na sequência de uma trilogia de curtas formada por Rafa (Berlinale Golden Bear 2012), Arena (Palme d’Or no Festival de Cannes 2009) e Cerro Negro (Rotterdam 2012). Recentemente voltou ao Festival de Berlim com os curtas Altas cidades de ossadas e Russa (co-dirigido com Ricardo Alves Jr). Chuva é cantoria na aldeia dos mortos, co-dirigido com Renée Nader Messora, é seu segundo longa-metragem.
Os ingressos para as sessões de cinema do IMS são vendidos nas bilheterias dos centros culturais e no site ingresso.com.
As bilheterias vendem ingressos apenas para as sessões do dia. No site, as vendas são semanais: a cada quinta-feira são liberados ingressos para as sessões que acontecem até a quarta-feira seguinte.
IMS Paulista
Terça a quinta: R$20 (inteira) e R$10 (meia). Sexta a domingo e feriados: R$26 (inteira) e R$13 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 10h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
IMS Rio
Terça a quinta: R$22 (inteira) e R$11 (meia). Sexta a domingo e feriados: R$26 (inteira) e R$13 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 11h até o início da última sessão de cinema do dia, na recepção.
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