Com dez histórias contadas dentro de 10 diferentes suítes, Eros explora as arquiteturas do amor, sexo e intimidade por meio de uma das mais infames e adoradas instituições brasileiras: o motel. Frequentadores foram convidados a se filmar durante uma noite e compartilhar os seus vídeos para fazer parte de um filme.
“Descobri que quase toda cidade tem um motel chamado Eros”, conta a cineasta Rachel Daisy Ellis em entrevista a Luciana Veras para a Revista Continente. “E essa coisa da mitologia era algo que combinava, porque traz a reflexão sobre o que seria esse desejo, essa paixão, num espaço de intimidade e sexo, e do que significa amor. [...] Todo mundo vai naquele lugar, mas o espaço em si, com sua arquitetura, esconde a identidade das pessoas. Como isso se reflete nas relações íntimas e amorosas das pessoas? Até que ponto é um espelho da forma como as pessoas se relacionam? Fiquei com essa curiosidade, até para pensar diferente de como vemos o motel na mídia – nas outras séries, nas novelas e filmes ou nas propagandas, tudo é super estereotipado”.
“Eu sabia que nunca iria representar todo mundo que vai ao motel, mas, ao final de dois anos de pesquisa, vi, por exemplo, que era importante ter um casal mais velho, de mais idade, porque essa sexualidade existe também. Acho que o filme traz essa diversidade de corpos e a ideia do motel como um espaço que sai do cotidiano, do dia a dia das pessoas, e que permite um outro tipo de vivência. Acho que é impossível fugir do imaginário do motel que tem em todas as cidades, que está na beira da estrada, mas quis tentar mostrar que existem diversas razões que levam as pessoas a irem ao motel, e não apenas infidelidade ou fantasia, mas como um refúgio mesmo”.
Entrevista da diretora Rachel Daisy Ellis a Luciana Veras para a Revista Continente (na íntegra) ►
Blog do cinema:
A porosidade de Eros - por Maria Bogado ►

Vendas
Os ingressos do cinema podem ser adquiridos online ou na bilheteria do centro cultural, mais informações abaixo.
Meia-entrada
Com apresentação de documentos comprobatórios para professores da rede pública, estudantes, crianças de 3 a 12 anos, pessoas com deficiência, portadores de Identidade Jovem e maiores de 60 anos.
Cliente Itaú
Desconto de 50% para o titular ao comprar o ingresso com o cartão Itaú (crédito ou débito). Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala.
Devolução de ingressos
Em casos de cancelamento de sessões por problemas técnicos e por falta de energia elétrica, os ingressos serão devolvidos. A devolução de entradas adquiridas pelo ingresso.com será feita pelo site.
IMS Paulista
Ingressos: terça, quarta e quinta: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 12h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Paulista e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.
IMS Poços
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Bilheteria: de terça a sexta, das 13h às 19h. Sábados e domingos, das 9h às 19h, na recepção do IMS Poços.
Os ingressos para as sessões são vendidos na recepção do IMS Poços e pelo site ingresso.com. A venda é mensal e os ingressos são liberados no primeiro dia de cada mês. Os preços variam de acordo com o filme ou a mostra.
Não é permitido o consumo de bebidas e alimentos na sala de cinema.